ESA cancela E3 2023

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Depois da Microsoft ter informado que não estaria presente, também a Ubisoft anunciou que não compareceria na E3 2023. Estas e outras decisões levaram a ESA a cancelar o evento.

Parece que, de facto, tínhamos razão, parece mesmo o fim de uma era. Ao longo dos últimos anos, a Electronic Entertainment Expo não só tem vindo a perder relevância, como foi ultrapassada em participação e audiência por eventos individuais das próprias empresas e de outros eventos internacionais como a Gamescom.

Depois da Electronic Arts e PlayStation, várias outras empresas decidiram lentamente deixar de comparecer todos os anos em Los Angeles. Depois, deu-se a pandemia e tudo ficou ainda mais incerto, com as edições de 2020 e 2022 da E3 canceladas e a edição de 2021 inteiramente digital mas pouco interessante.

A edição deste ano era especial porque marcaria o regresso aos eventos com público. Por outro lado, a nova organização feita pela ReedPop (experientes com eventos como a PAX ou NY Comic Con) prometia fazer regressar o evento ao “ritmo” do que foi outrora, lentamente recuperando audiências e a atenção das maiores empresas. Só que, como vimos, o que aconteceu foi exactamente o contrário.

Ao site PC Gamer, o vice-presidente para gaming da ReedPop, Kyle Marsden-Kish, explicou que foi “uma decisão difícil por causa do esforço que a organização e parceiros estavam a ter para fazer o evento acontecer”. Contudo, Marsden-Kish diz que tinham de “fazer o que era correcto para a indústria e para a E3”. Ainda assim, ficou no ar a ideia que ainda não é desta que a E3 é cancelada por completo e que a ESA e a ReedPop continuarão a trabalhar no futuro.

É bem possível que os estados de espírito mudem e que realmente se volte a justificar um evento desta dimensão. Contudo, a sua reconhecida descentralização e opulência, assim como as limitações horárias e outros factores poderão necessitar de alguns ajustes.

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