CEO do extinto Embracer Group assume “a maioria das culpas”

EmbracerLarsWingefors

Agora que o Embracer Group finalmente chegou a um fim triste (pelo menos como o conhecemos), dividindo os seus maiores activos em três novas empresas, o CEO Lars Wingefors assume que uma “longa lista” de erros foram cometidos.

E nessa “longa lista” de erros, Wingefors acha que tem de assumir “a maioria das culpas” pelo notório descalabro estrutural e financeiro nos últimos meses neste grupo, um momento que considera “doloroso”. A revelação foi feita numa entrevista ao site GI.biz, em que o executivo dá a cara como “líder e dono”, entendendo mesmo muita da crítica que foi objectivamente direccionada a si.

“Tenho a certeza que mereço muita da crítica”, diz Wingefors, adiantando que não se importa com isso, preferindo isso a culpar as “equipas e empresas” do grupo. Até porque, apesar de toda essa crítica, o executivo acredita que a nova estrutura com as três empresas anunciadas poderá ainda ser válida para continuar a “missão” estabelecida pelo grupo. Aliás, Wingefors recorda que estas empresas possuem “um dos maiores pipelines de jogos da indústria, senão o maior”.

Contudo, não será apenas a quantidade de licenças e IPs sob alçada de um conjunto de empresas que define mesmo o futuro de uma marca (ou três, neste caso). Recordamos uma vez mais que antes desta cisão em três partes, o grupo Sueco foi alvo de vários processos de restruturação, que culminaram em despedimentos, encerramentos e vendas de estúdios, enfraquecendo a sua posição nesta indústria de forma significativa.

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