Mais infoProdutora: VectorCellEditora: UbisoftLançamento: 21/08/2013Plataformas: , , Género:

Quando se trata de acção em 2D, Flashback tem sido o meu jogo de eleição desde que ajudei Conrad a recuperar a sua memória em 1992. Uma década mais tarde, voltei a ajudá-lo, depois de ter encontrado uma cópia do jogo para a Mega-Drive e agora pareceu-me a altura ideal para o ajudar novamente no remake que está disponível na PlayStation Network, Xbox Live e PC, com equipa original a re-inventar o jogo, mas será este remake bem vindo ou vem estragar as memórias dos que tiveram o privilégio de jogar o original? 

Tenho de ser directo… Apesar de ter gráficos apelativos, todo o jogo é um redondo falhanço.
A jogabilidade não está no auge, os constantes glitches faz-me perguntar se o jogo foi testado e a voz de Conrad… Mais parece de um rapaz a mudar de voz em plena puberdade…
Isto é um sentimento sincero de um jogador que adora o original e esperava aqui recordar alguns momentos de infância, infelizmente cheguei à conclusão que mais valia ter ligado a Mega-Drive novamente, mas deixem-me explicar!

Ainda pensei se estaria a ser demasiado exigente, mas como já referi, este remake foi feito pela mesma equipa do original e quem é melhor do que eles para “actualizar” o jogo para os tempos que decorrem?
Os controlos são feitos através dos dois analógicos, o lado esquerdo para controlar Conrad e o direito para apontar a arma em qualquer direcção. Até aqui tudo bem, mas quando é necessário saltar ou subir plataformas o analógico não responde da melhor maneira porque tem de ser precisamente posicionado para o efeito. O D-Pad seria uma boa solução, se não tivesse reservado para a selecção de granadas e outra funcionalidades.
Os glitches são demasiado frequentes. O pior que me aconteceu, foi ficar preso num elevador que simplesmente parava fora da área de saída, a única forma de resolver foi… reiniciar o último checkpoint.

O decorrer da história mantém se inalterado, os níveis foram redesenhados e foi adicionado uma pequena vertente de RPG. Cada inimigo larga uma espécie de orb, quando acumulado um certo número, evoluímos de nível e ganhamos pontos para melhorar os atributos do protagonista.
Mas nem tudo é mau, agora há cutscenes e alguns momentos criados num género de banda desenhada com Conrad a recordar alguns momentos importantes para o desenvolvimento da história e o jogo original de 1992 está integrado no jogo, podendo ser acedido via menu.

Veredicto

Gostava que FlashBack ainda fosse o flashback que tenho na minha memória… Se querem conhecer o jogo, aconselho a jogar (pelo menos a primeira vez) o original para que possam entender o meu desgosto. Se não contarmos com os glitches e se os controlos forem afinados podem encontrar aqui um bom jogo de acção, isto se não pensarem no original.

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.