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Análise: Tumble VR

Se bem se recordam, Tumble surgiu no lançamento do sistema PlayStation Move na PlayStation 3. Agora, com o PlayStation VR ao virar da esquina, o jogo de empilhar blocos regressa com o mesmo conceito, mas transportando o jogador para um espaço virtual.

Com um design simples e polido, Tumble VR convida-nos a brincar com blocos. Seja a erguer torres mais altas possíveis ou a mandá-las abaixo. O conceito é simples e funciona muito bem quando adaptado à Realidade Virtual. O jogo original surgiu em 2010 e, para além de divertir, serviu como prova de conceito para mostrar a eficácia e o tipo de jogabilidade com o comando e o seu sensor de movimentos. Avançando no tempo até aos dias de hoje, temos uma nova tecnologia em mãos e a produtora Supermassive Games (Until Dawn) decidiu criar uma versão do Tumble adaptada à Realidade Virtual.

Em Tumble VR serão desafiados com os mais variados puzzles. Ao todo, são 80 níveis que começam de forma muito simples, alternando com desafios entre demolição e construção. Com o progresso, estes puzzles começam a complicar. A certa altura, é necessário ter em conta as diferentes características das peças, nomeadamente o seu peso, aderência, formato e diferentes materiais, pelo que nem sempre podemos colocar as peças umas sobre outras indiscriminadamente. Há também puzzles que oferecem bónus maiores, quando a geometria das peças não se enquadra umas com as outras.

A plataforma onde posicionamos as peças também sofre algumas alterações para uma dificuldade mais acrescida. Pode diminuir em dimensão e, por vezes, até pode estar inclinada. Nos níveis finais começam a surgir outros obstáculos como ventoinhas ou objectos móveis que tempos de evitar para resolver cada quebra-cabeças.

Para compensar o nosso esforço, são atribuídas medalhas no final de cada nível. Em todos os desafios, a medalha de bronze é bastante acessível, normalmente é galardoada pelo simples facto de terem acabado o desafio,. Contudo conseguir prata ou ouro, já é outra história porque requer que tenham em atenção os vários objectivos que vão sendo dados a cada nível.

Há também uma vertente multi-jogador local, onde o jogador equipado com o PlayStation VR fica encarregue de montar a torre e o seu adversário, com ajuda do DualShock 4 e através da televisão, coloca os mais variados obstáculos para evitar que a torre seja erguida. Um modo competitivo simples, mas oferece bons momentos de diversão. Ao concluírem os desafios do modo single-player, vão desbloqueando novos níveis para este modo versus.

É no polimento geral que o jogo brilha. O grafismo é simples e extremamente bem conseguido. Com a ajuda do headset temos outra percepção do espaço onde construímos as nossas torres. Podemos movimentar a nossa cabeça para para ver as peças nos mais variados ângulos e a atenção ao detalhe é impressionante. Podem até ver a textura de cada peça, se é mais lisa ou mais rugosa.

No que toca aos controlos, foram bem implementados e não podiam ser mais simples. Com o gatilho do PS Move podem segurar as peças e, se precisarem de rodar as mesmas, basta agitar o comando. Curiosamente o jogo também é compatível com o DualShock 4 (ao contrário do jogo original) que também funciona bastante bem, retirando assim a necessidade de usar obrigatoriamente o PS Move.

Veredicto

Tumble VR não é um jogo revolucionário mas, tal como o seu antecessor, mostra-nos o potencial da Realidade Virtual e como pode ser bem aplicado. É desafiante, divertido e bastante acessível para todas as idades, com os puzzles presentes a oferecerem boas horas de diversão. Para quem conhece o jogo de 2010 não irá encontrar aqui grandes novidades para além de ser transportado para o seu mundo virtual. Não é um título que vos leve a comprar o PlayStation VR, mas vai agradar a todos os que gostam de quebra-cabeças tridimensionais.

  • ProdutoraSupermassive Games
  • EditoraSony Computer Entertainment
  • Lançamento13 de Outubro 2016
  • PlataformasPS4, PSVR
  • GéneroPuzzle
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Sem pontuação

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Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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