The Amazing Spider-man

Spider-Man continua a sua tradição anual e este ano o jogo acompanha o lançamento do filme da Marvel que nos traz uma história totalmente nova. Tal como o filme veio revitalizar toda a história do super-herói, a produtora Beenox ficou encarregue de fazer o mesmo com o jogo e devemos dizer que desta vez ficámos bem impressionados com o novo caminho que a produtora deu ao jogo. 

Com grandes poderes chegam grandes responsabilidades!

O jogo serve como uma pequena sequela, com os acontecimentos a terem lugar imediatamente a seguir ao filme homónimo. Devemos avisar-vos já, que caso ainda não tenham visto o filme serão bombardeados com spoilers logo na primeira meia-hora de jogo.
A história, como já dissemos, toma lugar imediatamente a seguir ao filme e começa o jogo com Peter Parker a pedir a sua namorada Gwen para o levar numa visita dentro da Oscorp, investigando assim todo o secretismo que está dentro da empresa e das suas novas experiência que cruzam espécies. Toda esta cutscene interactiva é vista em primeira pessoa e serve como uma introdução ao jogo e aos controlos do protagonista.
A presença de Peter Parker no laboratório causa uma reacção em cadeia entre as criaturas criadas pela Oscorp que acabam por fugir e infectar Manhattan. Cabe apenas ao Spider-man parar a infecção e apanhar todas as criaturas que estão a monte.

Embora a história não pareça nada de especial, até está bem escrita. Nenhum dos actores do filme participaram no jogo, mas as vozes estão bastante boas e podemos já dizer que Nolan North (Nathan Drake – Uncharted) também participa no elenco, dando voz ao cientista Smythe.
Fora da história temos um mundo aberto, que apesar de já ter sido uma boa vertente em jogos anteriores desapareceu dos jogos da última geração por razões que desconhecemos, mas agora está de volta melhor que nunca e com a cidade de Manhattan pronta para vaguearmos e para lançarmos as nossas teias à vontade, mas sem esquecer que há pequenas missões secundárias para resolver, como “carregar” pessoas infectadas até ao hospital, ajudar os polícias em perseguições de automóveis, fazer alguns desafios e ainda coleccionar as 600 páginas de banda-desenhada que estão espalhada pela cidade. Ao coleccionar um certo número de páginas, iram desbloquear livros de banda desenhada completos para lerem no jogo.

O modo de combate é muito semelhante ao jogo do Batman, é um sistema de FreeFlow que funciona bastante bem com um super herói tão ágil como o Spider-Man, no entanto com o aranhiço é possível tirar partido da sua habilidade de trepar tudo e atacar de surpresa os adversários. Ao longo do jogo irão ganhar pontos de experiência que poderão trocar por upgrades à personagem evoluindo o herói como também os seus gadgets. É possível melhorar a força da teia ou até mesmo os receptores que estão nas antenas da polícia, para ouvir os pedidos de socorro.

Os controlos são super simples e qualquer jogador não terá problemas no combate ou até mesmo a vaguear pela cidade. No entanto a luta com os bosses também se torna demasiado fácil porque temos a toda a hora os botões presentes no ecrã que temos de carregar para sermos bem sucedidos. Todas as animações do protagonista, seja a lutar ou simplesmente a trepar paredes estão bastante boas, por vezes enquanto o Spider- Man está a lançar as suas teias pela cidade, dá gritos de alegria e faz algumas piruetas em plena queda livre, passando bem a mensagem que Peter Parker ainda é muito novo nesta situação de ser o super-herói lá do sítio.

Veredicto

Spider-man não consegue ganhar o adjectivo do seu título, mas consegue ser bastante melhor que os jogos anteriores. Provando assim que a Beenox trouxe o aranhiço para o caminho certo e fica com uma boa base para os futuros jogos que possam vir a sair, talvez já para o ano! Se são fãs deste super-herói irão certamente gostar do jogo!