PS_All-Stars_BattleRoyale_WASD

Análise: PlayStation All-Stars: Battle Royale

É inevitável, eu tentei começar esta análise de várias formas, mas acabo sempre por falar como a ideia de Battle Royale é semelhante a Super Smash Brothers da Nintendo. Ambos juntam as melhores personagens dos seus jogos numa batalha frenética e divertida, mas graças a alguma alterações inteligentes, eu não colocaria o carimbo de clone. Battle Royale é como um tributo a todos os fãs da PlayStation e também uma óptima oportunidade de juntar cerca de 20 personagens diferentes num único jogo.

São várias mascotes da Sony que marcam presença e contam com a companhia de personagens de outros títulos, todos eles muito bem interpretados. No entanto acho muito estranho ouvir personagens que têm um versão em português a dialogar com outras que nunca tiveram oportunidade de serem traduzidas. Por exemplo Nathan Drake, muito fluente em português, discute com Raiden no início do combate, cada um com o seu idioma. Mas sem contar com este problema, que eu resolvi muito rapidamente colocando o sistema da Vita e da PS3 em inglês, as personagens foram todas muito bem criadas. Raiden tem aquela velocidade impressionante que podemos ver nas cutscenes de MGS4, Kratos usa as Chains of Olympus tal e qual como no seu jogo, ou seja, cada personagem usa o estilo e personalidade do seu próprio jogo de forma muito fiel.

A mecânica de combate é semelhante a Smash Brothers, existem 3 botões de ataque e cada um tem um movimento diferente dependendo da direcção estão a pressionar no momento. Alguns ataques têm mais impacto, outros servem para contra-atacar e ainda existe o arremesso de objectos. Drake, por exemplo, lança barris explosivos e Sackboy lança objectos electrificados.
Agora a grande diferença! As lutas são ganhas através de mortes que por sua vez só acontecem quando é usado um dos três movimentos especiais que cada personagem possui. Sempre que atacamos enchemos uma pequena barra, presente na parte inferior. No primeiro nível, o ataque pode ser facilmente interrompido ou desviado, o segundo é mais agressivo e o terceiro nível tem pelo menos uma morte garantida.
É nesta situação que passa a existir um pouco de estratégia na arena e não é só pancada de meia noite. É necessário decidir a melhor altura para cada movimento especial e se por acaso atingirmos todos os adversários ao mesmo tempo ganhamos imediatamente a luta. Os pontos são mantidos em segredo até ao fim da luta, o único momento para descobrir quem é realmente o vencedor.
Já joguei com todas as personagens e posso dizer que existe um equilíbrio bastante bom entre as personagens. Algumas possuem estilos diferentes como é o caso de Radec, um combatente excelente em ataques à distância, mas muito vulnerável em close combat, mas nunca senti que alguma personagem seja superior. Não imaginam como é divertido ver o pequeno Sackboy a eliminar o Kratos através de bolhas de sabão.

Todos os níveis são dinâmicos, cada arena referencia dois jogos do vasto catálogo da PlayStation. Por exemplo o dojo do PaRappa the Rapper rapidamente se transforma numa batalha de Killzone. Melhor ainda é como cada nível presta uma homenagem ao seu jogo, Hades de God of War ataca todos os que estão a combater, em LittleBigPlanet vão sendo construidos vários objectos mostrando até o menu PopIt e o cenário de Buzz faz-nos perguntas!
Multiplayer é a parte vital de Battle Royale, o modo campanha pode servir como introdução ao jogo, uma vez que não vão sentir muita dificuldade em acabar o jogo nos graus de dificuldade mais altos, cada personagem possui uma introdução com imagens desenhadas à mão que explica a história de cada personagem no início da campanha. O modo multiplayer, é outra história, é muito mais caótico, rápido, frenético e ideal para evoluir a nossa personagem. Embora existam níveis como se tratasse de um RPG, os níveis apenas servem para desbloquear conteúdos de cada personagem. Ícones, backgrounds, roupas alternativas e muitos outros desbloqueáveis.

É importante referir que quem optar por adquirir a versão PS3 irá receber gratuitamente a versão Vita, é um dos primeiros jogos a tirar partido do Cross Buy. Melhor ainda é a possibilidade de manter o nosso progresso entre plataformas (Cross saving) e usar a Vita como outros comando na PS3 (Cross controller). Não esquecer que também o multiplayer é entre consolas, ao jogarem online nunca irão perceber se ele está numa PS3 ou numa Vita, está realmente muito bom!

Veredicto

Apesar das comparações PlayStation All-Stars Battle Royale tem as suas próprias ideias e fica à altura do seu rival. O sistema de combate funciona bastante bem e é um excelente tributo a todos os fãs da PlayStation que podem agora ver as suas personagens favoritas juntas. Eu por exemplo adorei dar uma valente tareia ao Radec. (Acho que todos sabem como eu o detesto) Em suma é um beat-em-up capaz de divertir qualquer qualquer jogador durante horas, mesmo aqueles que não são fãs de jogos de luta.

  • ProdutoraSuperBot Entertainment / Santa Monica Studio
  • EditoraSony Computer Entertainment
  • Lançamento21 de Novembro 2012
  • PlataformasPS3, Vita
  • GéneroLuta
?
Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Modo história demasiado fácil
  • Onde está o Crash Bandicoot?!

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

Comentários