Ubisoft enfrenta demissões em massa

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Num ano relativamente positivo para Ubisoft, com óptimos lançamentos de jogos, a empresa enfrentou diversos problemas internos. O resultado parece ser um enorme êxodo de colaboradores que põe em causa vários projectos.

Num ano com Far Cry 6, Riders Republic e outros bons jogos, além de expansões e eventos em volta das suas principais franquias, poder-se-ia dizer que a Ubi está bem de saúde e “recomenda-se”. Infelizmente, vários problemas internos, inclusive acusações de ambiente tóxico de trabalho, discriminação salarial e de tratamento assolaram a reputação da produtora e editora Francesa.

Segundo uma reportagem no site Axios, vagas sucessivas de demissões estão a acontecer, o que parece estar a condicionar a produção interna. Segundo o mesmo site, 5 criativos de topo ligados a Far Cry 6 demitiram-se, assim como 12 outros ligados a Assassin’s Creed: Valhalla. Ao que parece, mais pessoas em postos inferiores terão apresentado demissão, totalizando cerca de 60 pessoas entre a Ubisoft Toronto e Ubisoft Montreal, dois dos principais estúdios de produção interna.

Logicamente, tanto “sangramento” de talento implica atrasos na produção, assim como possíveis adiamentos. Por causa disso, a Ubi está activamente a recrutar no mercado. Dadas as recentes revelações de actuais e ex-empregados do clima interno, porém, já para não falar de uma “fama” de baixos salários, é possível que vejamos problemas neste recrutamento, o que pode gerar atrasos significativos nos projectos.

Proximamente, a Ubisoft apresentou o muito esperado Splinter Cell Remake, assim como uma expansão para AC: Valhalla e os infames NFTs para Ghost Recon: Breakpoint. Em planos estão ainda vários outros projectos, como os tão esperados e adiados Skull & Bones ou Beyond Good & Evil 2 que assim, possivelmente, nem no próximo ano surgirão.

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