Fãs não estão contentes com Skull Island: Rise of Kong

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A produtora IguanaBee e a editora GameMill Entertainment estão em apuros. Skull Island: Rise of Kong foi lançado na passada semana e quem o jogou chama-o mesmo de embuste.

Ao fim de vários anos nesta indústria, os fãs já aprenderam a identificar alguns sinais quando os jogos prometem ser êxitos ou autênticos flops. Por vezes, basta um vídeo promocional, um ou outro pormenor que chama a atenção ou até algum contacto antecipado de alguém que mostra o jogo antes do lançamento. Contudo, talvez o sinal mais claro que um jogo pode não ser aquilo que promete, é quando vemos muito poucas análises de especialistas, antes, durante ou imediatamente depois do lançamento.

Foi o caso deste jogo, com muito poucas análises de sites especializados, incluindo o nosso que nem sequer obtivemos resposta nos nossos apelos à editora. Acontece quase sempre por causa da falta de confiança no produto em mãos, sob risco da crítica fazer cancelar pré-encomendas ou evitar vendas no dia em que chega às lojas. É uma triste táctica que provoca um bloqueio notório de uma compra consciente dos jogadores.

Mas, não é que Skull Island: Rise of Kong realmente pudesse enganar alguém. O seu vídeo de apresentação não foi propriamente colossal e, desde então, não ouvimos quase nada deste título, nem mesmo fomos informados de alguma data de lançamento concreta. O jogo lá chegou e as reacções são… hilariantes.

Não, não é um clássico dos anos 2000 remasterizado para o hardware moderno. Não é um projecto de algum jogo potencial. Este é um jogo disponível para a PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S, Nintendo Switch e PC e pode custar-vos 49,99€.

Há quem compare o grafismo à PlayStation 2. Há quem diga que o tristemente famoso “flop” Gollum é uma obra-prima comparado com este. Há quem acuse a produção de usar modelos e animações genéricas, embrulhadas num IP famoso para ganhar dinheiro. Enfim, há uma lista enorme de problemas técnicos de conceito para assinalar.

É preciso recordar que o estúdio Chileno IguanaBee não é propriamente muito experiente nestas andanças dos jogos licenciados. Também a editora GameMill é conhecida por trabalhar quase exclusivamente com licenças de média popularidade, trazendo jogos igualmente mediados, daqueles para “cumprir contrato”. Por isso, lamentamos, mas por aqui as expectativas eram baixas.

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