Embracer quer lançar 5 jogos Lord of the Rings nos próximos meses

LOTRGOLLUM (4)

Planos ambiciosos ou receita para potencial desastre. Não duvidando do trabalho dos vários estúdios, é difícil que o Embracer Group consiga qualidade a lançar 5 jogos de The Lord of The Rings em cerca de 1 ano.

Todos sabemos o tempo que demorou a tentar recriar o universo de J.R.R. Tolkien no cinema (cerca de 8 anos só na primeira trilogia). Quando uma adaptação se inspira numa obra consolidada como esta, a atenção aos detalhes e a sua escrita tem de ser muito bem planeada e polida, não só para servir os fãs mas, acima de tudo, por respeito pelo material original. Por isso 2 anos de produção para lançar 5 jogos deste lore tão intrincado e popular, parece, no mínimo, ambicioso.

A informação foi dada pelo próprio grupo Embracer no seu mais recente relatório financeiro. Dando relevância à sua recente aquisição, os cinco jogos estão a ser produzidos por estúdios parceiros e estão todos previstos para o ano fiscal de 2023/2024, ou seja, até ao final de Março do próximo ano, numa janela temporal de cerca de um ano.

Três deles já conhecemos, com o eternamente adiado The Lord of the Rings: Gollum, o curioso The Lord of the Rings: Return to Moria e ainda outro jogo ainda sem título da Wētā Workshop. Um dos outros dois jogos é um título mobile, The Lord of the Rings: Heroes of Middle-earth, mas o quinto jogo é um mistério e ainda não temos nada mais concreto sobre o tal título em produção da Wētā.

Considerando que sempre tivemos um só jogo esporádico na franquia, entre bons títulos como “Shadow of Mordor” e outros menos bem sucedidos, o foco da propriedade intelectual sempre foi de cuidado com o que foi lançado. Subitamente, a cadência é acelerada, quase de certeza por causa do “relançamento” da franquia provocado pela recente série televisiva.

Seja qual for o material original, porém, lançar cinco jogos de estúdios diferentes, mesmo que o seu nível de produção e âmbito sejam diferentes, parece um “desbarato” da visão fantástica de Tolkien. Teremos, obviamente, de esperar pelo que aí vem, desejando mesmo ser surpreendidos pela positiva.

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