Bungie poderá perder independência dentro dos PlayStation Studios

Nas últimas semanas, a Bungie tem passado um mau bocado, entre um futuro incerto para Destiny 2, desculpas e despedimentos. Contudo, é preciso lembrar que esta faz parte dos PlayStation Studios e a Sony poderá ter algo a dizer.

O mais recente golpe na empresa, foi o adiamento da expansão The Final Shape para Junho, quando estava previsto para o início do ano. Antes disso, Destiny 2 já tinha atingido a pior audiência de sempre, pouco depois de ter pedido desculpas à comunidade. Esta é uma fase muito negra para o estúdio que, entretanto, também já tinha efectuado despedimentos e parece numa espiral assumida. Até agora, todas estas decisões parecem de cariz interno, já que a produtora mantém a sua independência e gestão própria até hoje.

Todavia, é preciso recordar que a 1 de Fevereiro de 2022 foi anunciado que a Sony Interactive Entertainment tinha adquirido a Bungie por uns módicos 3,6 mil milhões de dólares. A dada altura, esta independência que foi desde logo garantida, pode muito bem passar para a mão da SIE se os problemas continuarem e a empresa não souber recuperar. Afinal, este é um investimento avultado e se a gestão actual não consegue responder positivamente, algo terá que ser feito.

Até agora, a Bungie era gerida pelo CEO da Bungie, Pete Parsons e por uma equipa de gestão da própria empresa. Contudo, avança o site IGN, a Sony terá assumido entretanto uma “gestão mista de contingência”, composta por elementos dos PlayStation Studios, da Sony e da própria Bungie. E se as coisas não correrem bem, a Sony poderá assumir total controlo da produtora, algo que poderá resultar em ainda mais ajustes e até possíveis novos despedimentos.

Por agora, isto não passa de um rumor. Ainda assim, o sentimento geral (não oficializado) entre os empregados da Bungie é de uma moral em baixo, por causa das prestações recentes, da má audiência do jogo e, claro, das centenas de despedimentos recentes na empresa. Por outro lado, consta que há um congelamento de contratações, orçamentos mais baixos, falta de bónus de férias, pausa nos ajustes de ordenados e outros cortes de benefícios que não estão a deixar ninguém contente dentro da empresa.

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