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Análise: Razer Tartarus Chroma

Há duas formas de olhar para o Razer Tartarus Chroma: Pode ser visto como o periférico ideal para qualquer gamer, com a sua ergonomia e capacidade para um número infindável de comandos ao alcance de uma só mão ou, noutra perspectiva, pode ser um acessório insípido, com um preço altíssimo por menos teclas que um teclado normal.
Qualquer que seja a vossa opinião, vamos debruçar sobre o Tartarus e perceber quais são os seus pontos fortes e fracos. 

Uma coisa é certa: é necessário algum tempo de habituação. No entanto, depois de dominada a sua lógica, serão certamente recompensados com a performance que irão atingir. Este é daqueles acessórios que eu costumava passar ao lado numa loja. No entanto, depois de usar durante algum tempo percebo a sua utilidade.

Para começar, o Razer Tartarus Chroma, tem 25 teclas anti-ghost de membrana e totalmente programáveis além de um cursor direccional de 8 posições, com um clique muito semelhante a um rato. A típica disposição WASD, usada em quase todos jogos de hoje em dia, vem predefinida no centro do Tartarus, mas as restantes teclas precisam de configuração para cada jogo. Podem atribuir todo o tipo de comandos ou até mesmo macros (combinações para várias acções) em cada uma das teclas. Felizmente, existem 20 perfis onde podem guardar a vossa configuração e indicar qual deve ser automaticamente carregada quando entram no vosso jogo.
A configuração é feita através do famoso Razer Synapse, um software proprietário da Razer, que permite configurar num só local todos os periféricos da marca em termos de performance e também de estética, trocando a cor das suas luzes e a forma de iluminação.

No que respeita à ergonomia, o Tartarus possui um apoio regulável para o pulso e para qualquer tamanho de mão. É ainda capaz de corrigir a nossa postura pelo simples facto de ser colocado no extremo oposto do rato, o que permite uma melhor postura e maior conforto para ambos os braços.

As teclas de membrana possuem um toque mais suaves que as mecânicas e sob elas temos a iluminação que caracteriza a linha multi-colorida Chroma, com uma panóplia de opções para personalizar ao vosso gosto, são mais de 16 milhões de cores por onde podem escolher e depois têm os vários efeitos que vão desde uma luz fixa ao efeito de pulsar, não esquecendo o efeito “spectrum cycling” que percorre todas as cores enquanto o Tartarus está ligado.

Em relação à sua utilização, eu experimentei com o Team Fortress 2, Path of Exile e com o StarCraft II, em todos os casos, depois de algum tempo a criar o perfil para cada dos jogos, o Tartarus comportou-se de forma exemplar.

Comparativamente a outros teclados deste género, como o Nostromo, por exemplo, o Tartarus é mais ergonómico e permite regular o seu tamanho. Há ainda o Orbweaver com um thumbpad redesenhado, mais uma fila de teclas e totalmente mecânico por mais 50€. Aqui já é uma opção e o gosto de cada um, ambos são muito bons.

Veredicto

Usar o Tartarus não significa que irão deixar de usar o teclado convencional, longe disso. Irão precisar dele para uma acção tão simples como falar no chat. Contudo, este periférico oferece uma posição de jogo mais confortável, graças à sua ergonomia e terão melhor performance a jogar com todos os comandos disponíveis nas pontas dos deso. Isto, depois de algum tempo dedicado a entender o seu funcionamento e programação. Diria que é um acessório muito útil para um gamer de PC mais sério e que deseje uma óptima plataforma de personalização quase infinita.

  • MarcaRazer
  • ModeloTartarus
  • Lançamento2015
  • PlataformasMac, PC
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Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Tempo de habituação
  • Revestimento de borracha nas teclas

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