Tudo o que sabemos de Destiny 2

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Depois da muito esperada revelação de ontem, Destiny 2 já tem muitos pormenores curiosos para ampliar as expectativas dos fãs. Criámos este artigo com os principais destaques da apresentação de ontem da Bungie, de modo a antever o que aí vem.

Para começar, temos um primeiro vislumbre da jogabilidade deste próximo título com um trailer cheio de acção. As defesas da Tower foram sabotadas e um ataque exige que os Guardiões tomem posição contra uma iminente invasão. Novos mapas, armas, poderes, armaduras, Sparrows e o que parecem ser novos veículos… se isto não vos entusiasmar, verifiquem o vosso pulso.

Já devem saber que esta nova ameaça dos Cabal, a infame Red Legion não está no Sistema Solar para fazer amigos. Para os combater, os Guardians também possuem agora novos argumentos. Como seria de esperar, a Bungie irá recuperar a sua fórmula de armas e equipamento, mas estes terão novidades de assinalar.

Em primeiro lugar, há novas subclasses para cada classe de jogo. Os ágeis Hunters contam com a sub-classe Arcstrider que combatem com um bastão. Os poderosos Titans contam com a sub-classe Sentinel que se equipa com um escudo. E os Warlocks podem optar pela sub-classe Dawnblade que lhes confere uma espada flamejante de energia.

Também as armas receberam nova atenção da produção. Destiny 2 não vai trazer de volta as armas que tanto lutaram para conseguir no primeiro jogo. Contudo, haverão novas pistolas, espingardas, canhões e outras ferramentas letais para descobrir. Afinal, não é essa mesma a essência desta série?

Ao que parece, as novas armas não terão mais as três habituais designações (primária, secundária e pesada), mas sim os tipos Energy, Kinetic e Power, com óbvias diferenças entre o seu uso e poder. A maior parte das armas ligeiras (pistolas e espingardas) serão do tipo Kinetic ou Energy, o que permite que tenhamos duas armas do mesmo tipo em cada slot. Já o slot de Power é reservado aos canhões e lançadores de explosivos.

Só por curiosidade, além dos já conhecidos construtores fictícios do primeiro jogo (Hakke, Omolon, Suros e Tex Mechanica), há uma nova empresa chamada Veist (em baixo). No entanto, nem sequer as armas deste novo fabricante tiveram grande destaque na apresentação. Características, efectividade, bónus de elementos entre outras questões serão, certamente, explanados mais tarde.

Uma das novidades mais interessantes, sobretudo para os jogadores que preferem uma boa experiência a solo é a nova campanha a solo de Destiny 2. O primeiro jogo já tinha uma espécie de modo carreira que podia ser completada a solo, mas era particularmente curta, repetitiva e algo acessória para o jogador chegar ao chamado End Game.

Desta feita, a nova história do jogo leva os Guardiões a responder a um apelo para regressar à Tower para responder a uma ameaça na Last Safe City. Conforme já viram no trailer acima, a Tower acaba destruída graças aos planos de um misterioso vilão, Lord Ghaul da brutal Red Legion. Não só Ghaul destruiu o baluarte dos Guardiões como ainda os separou da Light que os orientava. A nova aventura leva-nos novamente pela Terra, ao Nexus e às luas Titã e Io, entre outros novos locais.

E há outras boas notícias para os jogadores a solo. Poderão ultrapassar as dificuldades do matchmaking para missões cooperativas com a nova funcionalidade “Guided Games“. Esta permite escolher ou criar um clã (novidade) para se juntar e preparar Strikes, Trials ou os infames Raids, mas também obter ajuda na narrativa em si, jogando-a cooperativamente. E, tal como no primeiro jogo, esta campanha terá também uma mistura de missões de história, patrulhas com eventos públicos, sectores para reconquistar e aventuras.

Mas, se a vossa química é para o online competitivo, terão também bons argumentos para o segundo jogo da série. O Crucible está de volta embora com algumas alterações significativas que poderão não agradar a todos. Uma delas é a redução das equipas para apenas 4 jogadores dos 6 possíveis no primeiro jogo.

A comunidade já manifestou o seu desagrado, sobretudo clãs e grupos de longa data que assim terão uma “party” menor para jogar. Esta redução de grupos parece ser uma tentativa de reduzir latências ou tornar os combates mais breves e pode ser também uma tentativa de ajudar no matchmaking. No entanto, é com certeza ajustada à dimensão dos mapas e dos modos de jogo.

Um desses modos anunciados, é o novo Countdown em que as duas equipas são divididas entre ataque e defesa e trocam de posição no fim da ronda. O objectivo da equipa que ataca é colocar uma bomba na base inimiga e defendê-la até explodir, enquanto que a outra equipa evita isso mesmo, podendo também desactivar o explosivo. A sessão acaba quando uma das equipas atinge seis rondas ganhas, pelo que dá a entender que serão partidas rápidas.

Um outra alteração que poderá não agradar a todos é o esquema de revive. Agora já não se limitam apenas a carregar num botão sobre um outro jogador caído. É preciso apanhar um token para esse efeito. Teremos de aguardar por uma demonstração mais concreta desta mecânica que nos pareceu algo limitadora.

Na apresentação de ontem, ficámos um pouco apreensivos com a versão PC deste jogo. A única data de lançamento fornecida foi relativa às versões PlayStation 4 e Xbox One. A versão PC aparece em todas as informações da produção como “Brevemente”, dando a entender que a sua data de lançamento pode não coincidir com as consolas.

A versão PC deste jogo não está a ser produzida internamente pela Bungie. Essa tarefa está a cargo da Vicarious Visions que, mais que um mero port para esta plataforma, quer criar um jogo dedicado a este meio tão mais exigente. Contudo, a informação que esta plataforma não terá servidores dedicados (sem ter sido dada uma real explicação da alternativa encontrada) deixa algumas dúvidas no ar.

Conforme recordarão, o primeiro jogo nunca teve uma versão PC, ficando-se pelas consolas. Com esta abertura, Destiny 2 terá suporte para resoluções 4K, desbloqueio de fotogramas por segundo (FPS), suporte para teclado e rato e o recurso à plataforma online da Blizzard, a Battle.net. E não se esqueçam da linha de periféricos Razer dedicada ao jogo. Vejamos o que será apresentado nos próximos dias com respeito a esta versão.

Estas foram as informações mais pertinentes extraídas da apresentação de ontem de Destiny 2. Deu para entender que a Bungie e a Activision estão empenhadas em trazer mais um sério candidato a jogo do ano. Pelo menos em popularidade, ao longo destes anos de vida o jogo Destiny foi um claro sucesso. Foi e ainda é considerado como um dos melhores MMOs de acção dos últimos tempos. Vejamos se este novo jogo perpetua essa fama.

Destiny 2 será lançado a 8 de Setembro deste ano para PlayStation 4 e Xbox One. Haverá também uma versão PC a lançar posteriormente. Contem com uma fase de testes Beta em breve, possivelmente mais perto do seu lançamento.

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