6 consolas que falharam e (provavelmente) tu não conheces

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Quando falamos em consolas é inevitável pensarmos nos suspeitos do costume: Microsoft, Sony, Sega e Nintendo. Porém, não nos podemos esquecer que desde que Ralph Baer lançou a Magnavox em 1972, várias empresas tentaram a sua sorte na indústria dos videojogos. Temos o caso da Apple ou até mesmo da Panasonic que lançou a primeira consola com CDs. Mas os elevados preços destas consolas, aliados a outros problemas, fizeram com que fossem uma autêntica desgraça na indústria e passaram ao lado de muitas pessoas.

Gizmondo

gizmondoA Gizmondo foi produzida pela Tiger Telematics e lançada em Março de 2005. Na altura falou-se bastante desta consola devidos às suas funcionalidades únicas como o Bluetooth, uma câmara de 1.3 Megapixeis, SMS e MMS, GPS e GPRS.
Foram vendidas cerca de 25 mil unidades e considerada pela revista GamePro como “a pior consola portátil na história“. Em Fevereiro de 2006, a empresa fechou as portas por falência e a Gizmondo foi descontinuada.

 

Apple PipPin

PippinfrontSim, a Apple já se aventurou nas consolas, mas não foi uma boa aposta. A PipPin, que vêem aqui ao lado, foi lançada quando o mercado estava a ser dominado pela Sega Saturn e pela PlayStation. Apesar do esforço, a Apple não conseguiu angariar produtoras para o seu produto, a única empresa de produção de videojogos mais conhecida a dar suporte à consola da Apple foi a Bandai.

 

Pioneer LaserActive

Pioneer_LaserActive_CLD-A100A LaserActive era um “tudo em um”. Esta consola era capaz de ler LaserDics, CompactDiscs (CD), Karaoke e ainda tinha vários módulos que podiam ser adquiridos à parte que aceitavam cartuchos da Mega-Drive e da TurboGrafx 16. A Pioneer lançou o LaserActive em Agosto e Setembro de 1993 no Japão e Estados Unidos, respectivamente. No caso dos Estados Unidos a consola custava cerca de mil dólares, um preço exorbitante!

 

Action Max

action-maxCriada em 1987, a Action Max era uma consola que usava as cassetes VHS para os seus jogos, mas como não tinha forma de ler as cassetes, era necessário ter um leitor de vídeo à parte. Os jogos eram basicamente sempre a mesma coisa, jogavam-se com uma lightGun (ou duas no caso de se jogar a dois) e disparava-se para o televisor e pouco dependia da pontaria do jogador já que não se perdia nem ganhava nestes jogos. A repetição da jogabilidade limitou o seu appeal e a popularidade caiu a pique.

 

Philips CD-i

CD-i_910A CD-i (Compact Disc Interactive) era um leitor de CD multimédia desenvolvido pela Philips e possuía muito mais funcionalidades que qualquer outro leitor de CDs ou consola da época. Devido ao seu elevado preço, face aos computadores equipados com CD-ROM, tornou-a num fracasso.
Mesmo assim, a CD-i foi uma das primeiras consolas a possuir funcionalidades Internet, incluindo subscrições, e-mail, downloads, browser e online play.

 

3DO

3do-fz1A Panasonic também já tentou a sua sorte nos videojogos, mas não conseguiu grandes proveitos. A 3DO foi lançada em 1993 e prometia o futuro, com inovações nunca vistas e que nunca foram copiadas. Criada de propósito para mudar, no entanto, foi esta mesma inovação que acabou por destruí-la. O seu elevado preço em comparação com as consolas da altura evitou que a consola chegasse a ter sucesso e passou despercebida enquanto as veteranas Sega e a Nintendo continuavam na sua luta.

 

Hoje em dia, temos várias empresas que produzem consolas de videojogos, para além dos suspeitos do costume, nomeadamente a OUYA, GameStick, Mojo ou até o Project Shield da Nvidia. Todas estas a tentarem atacar uma parte desta indústria que tanto gostamos. Porém, só o tempo dirá se terão sucesso ou se entrarão noutra lista deste género daqui a uns anos.

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