10 momentos WTF em jogos

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Há momentos nos videojogos em que colocamos em causa a sanidade mental dos seus criadores. Não sabemos bem se os rapazes estavam sob influência de alguma substância ou se simplesmente queriam parodiar com os jogadores. O que é certo é que ou soltamos umas valentes risadas ou ficamos de sobrolho franzido a pensar em que raio estava aquela malta a pensar.
Aqui ficam alguns exemplos que não estão por ordem de preferência sequer e aviso que este artigo contém spoilers que nunca mais acabam… Mas tem de ser…

A explosão Nuclear de Call of Duty 4 – Modern Warfare

Mas… mas… que palhaçada vem a ser esta? Então mas estavamos muito bem a bordo de um helicóptero, sãos e salvos, depois do trabalho árduo de salvar a tripulação de outro heli abatido, horas a distribuir chumbo pelas ruas e… BAM… uma explosão nuclear mata toda a gente… ou melhor mata uma boa parte da força de invasão Americana, porque ainda acordamos nos escombros do helicóptero a debater-nos por sair do mesmo para… morrer… Mas que perca de tempo enorme e que grande inutilidade. Não basta chocar os fãs, é preciso ser coerente e esta explosão nem hoje faz sentido.

O fim de Mass Effect 3

Na verdade é o fim da Trilogia. Um dos RPG’s de maior sucesso de sempre, uma das estórias mais intrigantes e bem contadas pela Bioware e o fim é uma pedra no charco que gerou uma enorme onda de protestos por parte dos fãs. Não só a Bioware foi obrigada a mudar alguns pormenores do fim do jogo como ainda teve de expandir diálogos e criar DLC para compensar a enorme perda gerada. É que no fim… só muda a cor, literalmente. A decisão que tomamos no fim, uma de três (de cor diferente) acaba sempre por destruir os Mass Relays e matar uma boa parte da tripulação da Normandy incluindo o principal protagonista, o Comandante Shepard. Depois um DLC veio corrigir isso e um dos finais acaba por dar um pequeno vislumbre de esperança. Mas soube a pouco. E muita gente colocou a questão em que raio estavam os fulanos a pensar para acabar uma trilogia de sucesso desta forma tão trágica.

Lançar poias com as mãos em Duke Nukem Forever

Sim, leram bem. Um dos jogos que mais tempo levou a ser produzido, mas também uma das maiores desilusões (talvez por isso nem o tenham jogado), coloca Duke a lançar poias com as mãos. Podem-se pegar nos respectivos produtos fecais em qualquer sanita ao longo do jogo e depois lançar nos adversários ou nas paredes numa insana demonstração de pintura abstracta. A pergunta na mente de todos é: “PORQUÊ?” Não faz qualquer sentido e qualquer que tenha sido a resposta dos produtores não serve para explicar esta demência. É que não bastava urinar e insultar tudo e todos de forma avulsa, pois não?

Nível em Metal Gear Solid 2 com Raiden… nu… 

Não fossem suficientes as constantes tentativas de mostrar a “junk” do Raiden que apenas usa as mãos para tapar a sua masculinidade, o criador Hideo Kojima presenteia-nos com diversos planos em que Raiden nos demonstra o seu porte atlético sempre com as mãos no tal local. Pior é quando num plano digno de Hollywood, Raiden faz uma pirueta em slow motion que mostra quase tudo. Desnecessário, vulgar e completamente insano num jogo que faz parte de uma das melhores séries de sempre de jogos de acção na terceira pessoa.

A morte de Joker em Batman Arkham City

Matar personagens é um grande mito no mundo da Banda Desenhada. Ainda mais se se tratar do maior vilão de todo o cânone. A morte de Joker nas comics foi um momento polémico e muito censurado pelos fãs e pouco explorada pela DC Comics na série Batman porque representou o fim de uma era de um dos melhores anti-heróis de sempre. Nos filmes de Hollywood isso aconteceu também nos filmes de Tim Burton, mas foi algo irrelevante. Mas num jogo que se fartou de receber prémios e o aval da comunidade de fãs, foi um momento deprimente e sem sumo depois deste vilão ter feito trinta por uma linha e quase morrer no primeiro jogo. Pior, Batman ele próprio é que pega no corpo do Joker como se fosse um amante incompreendido… Que raio, malta da Rocksteady?

A reviravolta de Bioshock

O primeiro (e sem dúvida o melhor até agora) Bioshock é um grande jogo com uma estória fenomenal. Uma cidade utópica debaixo do mar, que não sabemos muito bem como fomos lá parar e que está repleta de gente mutante e demente. Bom, a estória é fantástica e cheia de mistério até um certo ponto. Este… em que nos é revelado que afinal somos “programados” para fazer a vontade de alguém com as piores intenções e que finge ser nosso amigo, com recurso à frase “Would you kindly?”. Até seria porreiro tudo isto se esta revelação não fosse feita a meio do jogo e se depois o resto da estória fosse incrivelmente insípida e pobre. Talvez a malta da produção tivesse ficado também ela sem ideias e acabasse por despachar tudo como se nada fosse.

O fim de Killzone 2

A luta final contra o cobardolas do Radec, vilão de Killzone 2, deve ser dos momentos mais frustrantes que há memória nos jogos de acção na primeira pessoa. O fulano, que deve ser o maior caguinchas de Helghast, não só não recebe danos com as nossas armas como se esconde num manto de invisibilidade e aparece nas nossas costas. Isto dura durante horas com reloads constantes, não interessa o grau de dificuldade. Houve que arranjasse algumas estratégias como o vídeo que apresentamos, mas todo o jogo é fácil comparado com este nível. E depois vem o ridículo. Quando finalmente estamos perto de Radec para o matar… ele suicida-se… RAIOS! Então depois daqueles momentos frustrantes tiram-nos o gozo de encher-lhe o crânio de balas? bah…

Quem é Revan no Knights of the Old Republic

A missão é travar Darth Malak, discípulo do maior vilão da Galáxia, Darth Revan depois deste último desaparecer misteriosamente. Horas a treinar para ser um Jedi, horas para decidir entre o bem e o mal. Serei um Jedi ou um Sith? Que cor do sabre de luz escolho eu. E aquela Bastila, hein? Jeitosa… Tudo para que lá mais para o fim o nosso rival Darth Malak, ele próprio, nos diga, “Rapaz, “TU” és o Revan!” Mas, mas… ena pá…

O “crash” em Batman Arkham Asylum

Estamos muito bem a jogar a resolver os problemas que o Joker nos coloca e de repente de forma surreal começam a acontecer erros na lógica do jogo. Pior! Há um crash e o jogo reinicia mas com tudo trocado! Tudo não passa de um momento fantástico criado pela malta da Rocksteady que recriou um ataque do veneno do Scarecrow que nos causa ilusões (quer dizer, ao Batman que controlamos), mas que levou muita gente ao desespero com PC’s e consolas “avariados”… Boa malha, mas não façam mais isso, tá?

O banho “masculino” de Cloud em Final Fantasy VII

É das coisas mais estranhas, bizarras e homo-eróticas que experimentei na velhinha PSOne. Considerado um dos melhores RPG’s de sempre o Final Fantasy VII está repleto de momentos estranhos e mal contados, mas sem dúvida que Cloud a tomar banho com uma dúzia de homens musculados (alguns até de bigode) bateu muitos recordes de momentos WTF. No final ainda levamos, como recordação… um bikini… Surreal…

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