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Twisted Metal

Twisted Metal é um jogo bastante conhecido dos possuidores das consolas da Sony. Surgiu pela primeira vez em 1995 e até hoje já sairam mais 6 títulos conseguindo vender no total mais de 15 milhões de cópias. Confesso que a primeira vez que coloquei o jogo na minha antiga Playstation, devia ter 10 anos de idade, notei que tinha acabado de adquirir um jogo totalmente diferente do habitual misturando carros cheios de armas com o objectivo de destruir todos os outros adversários sempre com um ambiente escuro, dramático, psicótico e com personagens que colocam o jogo na linha do doentio, mas sempre muito divertido quando jogado com amigos.

David Jaffe juntamente com a Sony decidiu trazer a série para a terceira geração da Playstation com um merecido reboot com um foco muito especial no multiplayer.
Após tantos anos o jogo permanece inalterado, quem está familiarizado com os anteriores irá certamente gostar deste, mas jogadores novos terão uma etapa longa de aprendizagem até se tornarem uns autênticos profissionais de homicídios automobilísticos. Portanto se pensam que é um jogo que jogam em 30 minutos e ficam logo a par de tudo, enganam-se. Vão ter muitos calos nos polegares até atingir o nível ideal para jogar Twisted Metal. 

Asfalto sangrento

A estória é a mesma de todos os jogos anteriores, o diabólico Calypso criou uma competição mortal a que chamou Twisted Metal. Esta competição junta vários psicopatas num único local como se tratasse de um matadouro, todos ao volante de autênticas armas de destruição maciça, que falarei mais à frente. O vencedor deste torneio obscuro verá o seu desejo mais íntimo concretizado.

A estória está dividida em 3 capítulos diferentes, um para cada personagem disponível. Sweet Tooth, Dollface e Mr.Grimm, que são já conhecidos dos jogos anteriores e em cada capítulo assistirão a um vídeo de excelente qualidade que mistura CGI com imagens reais, explicando a história doentia e negra de cada assassino.
As outras personagens conhecidas da série não estão presentes o que leva a pensar que serão mais tarde disponibilizadas por meio de DLC, mas não conseguimos confirmar.
Existe muito a aprender em torno da estória, devido a toda a agressividade da inteligência artificial dos adversários terão de aprender a manusear bem todas as funcionalidades de cada carro para que possam progredir no jogo. A linha de aprendizagem é bastante acentuada, mas assim que apanham o jeito de usar correctamente o boost, saltar no momento certo, ter os timings correctos para a activação do escudo e disparar no momento certo, vão sentir aquele sentimento de concretização.

Multiplayer

A estória é boa e bastante difícil colocando a longevidade do jogo num patamar alto, mas o foco principal é no modo multiplayer onde se incentiva a jogar com muitas pessoas e onde é realmente divertido. O multiplayer é bastante equilibrado, não só localmente, com a possibilidade de jogar em split-screen entre 2 a 4 jogares, como online onde podem jogar contra um máximo de 16 jogadores. Se conseguirem entender bem tudo o que dissemos anteriormente então não terão muitos problemas com os diferentes carros. Os modos disponíveis são alguns bem conhecidos como Free for all, Deathmatch, Last Man Standing e há dois modos inovadores. O Hunted, onde ganhamos pontos destruindo um determinado jogador marcado como “hunted” ou fugir quando nós somos esse “determinado” jogador. O outro modo é o Nuke, onde temos de sacrificar a nossa personagem para controlar remotamente um míssil para destruir o monumento que pertence aos adversários.

Os carros sangrentos

A moeda usada para desbloquear novos itens no jogo é, nada mais nada menos, que a experiência que vão adquirindo nas batalhas online. Com ela poderão desbloquear novos carros, novas sidearms e outros grandes upgrades. A cada novo veículo que desbloqueiam verão que será mais louco que o anterior.

Existe uma ambulância com manchas de sangue, um carro funerário que lança caixões, até um reboque capaz de lançar táxis, exacto… táxis! E como não poderia deixar de ser, a icónica carrinha de gelados de Sweeth Tooth está também de volta, desta vez transforma-se num robot capaz de voar. Há também motas e um helicóptero onde os controlos também mudam, mas nada de muito complicado. Com o helicóptero temos a possibilidade de agarrar os carros adversários com um gigante íman e depois larga-los lá de cima… Ao todo terão 16 veículos para controlar nas 8 localizações, todas bastante vastas.

E não podemos falar de carros sem falar na condução. A condução é bastante simples e básica, a dificuldade está mesmo na forma de usar armas e como acertar nos adversários e não esquecer que também temos de desviar, isto tudo ao mesmo tempo enquanto conduzimos a alta velocidade. Acção frenética seja online ou no modo de estória!
Graficamente este é o melhor Twisted Metal, mas consegue manter todos os controlos originais e a física do primeiríssimo jogo que saiu em 1995.

Veredicto

Twisted Metal mantêm, após todos estes anos todos, a essência do primeiro jogo. Não traz grandes novidades ao jogo original, mas certamente agradará aos fãs da série que vão adorar este reboot com gráficos bastante bons. Os pequenos filmes de cada personagem dão um toque especial e envolvemente.
Se procuras um jogo de carros com uma acção frenética cheia de explosões e velocidade então este jogo é para ti, mas atenção, para quem acaba de chegar pode parecer uma grande confusão… mas rapidamente ficarão “agarrados”.

  • ProdutoraEat Sleep Play
  • EditoraSony Computer Entertainment
  • Lançamento16 de Março 2012
  • PlataformasPS3
  • GéneroAcção
?
Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Não devia ter demorado tanto a sair
  • Linha de aprendizagem demasiado acentuada

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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