Análise: The Floor is Jelly (PC, Mac)

The Floor is Jelly pode parecer um jogo de plataformas que não traz nada de novo mas assim que nos apresenta as suas mecânicas de jogo notamos que estamos perante algo peculiar.

https://www.youtube.com/watch?v=qsYs5rY4HvI

Sem instruções de controlo e sem introduções, somos largados para um mundo onde, como o título indica, todo o chão é gelatinoso. Assim à primeira vista, The Floor is Jelly tem claras influências de Super Meat Boy com todo aquele ritmo frenético de trial and error mas difere imenso através do sistema de ressalto e elasticidade de todas superfícies: chão, parede, tecto… enfim, tudo. Uma fórmula que acaba por deixar o jogador puxar pelas limitações da sua simples mecânica num jogo de plataformas que nos coloca, também, difíceis obstáculos pela frente.

O objectivo é simples, alcançar uma janela depois de uma série de obstáculos que nos faz teleportar para a próxima secção. No entanto, pode não ser necessariamente a próxima visto que, por vezes, temos de recorrer a recuos no progresso e isso é algo que pode tornar tudo mais confuso. O que me deixou mais surpreendido foram as quantidades de elementos ou “poderes”, se é isso que lhes posso chamar, que vão sendo adicionados regularmente com cada desafio alcançado. Nos níveis consequentes acabam mesmo por se interpolar deixando assim o jogador curioso em descobrir o que The Floor is Jelly tem para oferecer na próxima janela que salta. Quando dei por mim já estava agarrado ao jogo há quase 2 horas seguidas, porque este, simplesmente, não parava de me oferecer ideia atrás de ideia.

Veredicto

Tudo isto com um estilo visual muito próprio que faz lembrar um pouco o exclusivo da PSP, Locoroco, e que consegue diversificar com um leque de cores eléctricas que não só alimentam os temas de cada nível como também casam perfeitamente com a excelente (como sempre) banda sonora de Disasterpiece.