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Análise – Hotline Miami

Algumas vantagens dos jogos indie é, sem sombra de dúvidas, a liberdade criativa e a forma como conseguem definir melhor o seu principal foco. Neste caso, Hotline Miami vai levar-vos para uma viagem psicadélica e a deixar a pensar na incerteza de quando é que vamos morrer! 

Uma personagem sem nome e sem história, recebe telefonemas estranhos em casa a pedir os seus serviços. Os seus serviços implica colocar uma máscara de animal e limpar tudo e todos da forma mais brutal possível! Enquanto percorres os níveis à procura de um plano para não morrer, o ecrã balança de um lado para o outro com cores a piscar e com uma banda sonora composta por Jasper Byrne e MOON. É como uma viagem psicadélica que penetra o nosso cérebro e o comanda a libertar cada vez mais adrenalina.

Podes optar pode ser frio e matar um a um silenciosamente ou podes desatar a gritar que nem um louco e fazer uma barulheira enorme enquanto limpas a sala num frenesim louco e sangrento. Matar os inimigos cuidadosamente aumenta a possibilidade de sobreviver, mas ir feito maníaco dá-te bónus e possivelmente novas máscaras e armas.
Ainda mais grotesco é o facto de no fim de limparmos tudo, temos de voltar pelo mesmo caminho que chegámos, mas agora atravessando uma carnificina com cadáveres brutalmente chacinados, crânios esmagados e muitas possas de sangue que foram deixadas pela nossa passagem. É Nojento, visceral e grotesco!

Vais dar por ti a pensar na morte, aquela incerteza de nunca sabermos quando chegará a nossa hora. Somos tão frágeis como o nosso inimigo. Um só tiro mata-nos e o que decide quem vive ou morre são apenas alguns centésimos de segundo. É tudo muito rápido, tenso e emocionante. É por este perigo constante de morrermos que torna Hotline Miami intenso, imersivo e super viciante enquanto tentamos perceber o que nos motiva no meio desta confusão e mistério.

Veredicto

Hotline Miami vai mexer com as tuas emoções, vais sentir medo, adrenalina e muita tensão. Vai aguçar os teus sentidos, deixar-te alerta e esquecer tudo o que rodeia. Não se deixem enganar pelos gráficos, apesar do monte de pixeis existem animações com imensos detalhes, a jogabilidade é simples e frenética e a banda sonora liga com o jogo como eu nunca ouvi. É um jogo macabro, doente, mas ao mesmo tempo maravilhoso e por tudo isso merece sem dúvida a nossa recomendação!

 

  • ProdutoraDennation Games
  • EditoraDevolver Digital
  • Lançamento23 de Outubro 2012
  • PlataformasLinux, Mac, PC, PS3, PS4, Vita
  • GéneroAcção
?
Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Extremamente viciante
  • Por vezes difícil de mais!

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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