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Análise: Thomas Was Alone (Wii U)

Criado por Mike Bithell, o indie de plataformas Thomas Was Alone começou a sua viagem como um browser game em Flash, decorria o ano de 2010. Depois disso foi sempre a crescer. Primeiro foi transportado para o sistema OS X, em Julho 2012. Em Abril de 2013 foi a vez de ser acolhido pela PS3 e pela PS Vita, quase em paralelo com uma versão Linux incluída no Humble Bundle em Maio do mesmo ano. Já chega? Não. Em Maio de 2014 Thomas já estava “bem acompanhado” mas chegou a vez de chegar aos dispositivos iPad, aos quais se seguiram o iPhone e Android em Julho de 2014. Finalmente em Novembro de 2014 Thomas Was Alone chegou à Playstation 4, Xbox One e à Wii U, a versão que, sem mais demoras, vamos analisar. 

A receita de Thomas Was Alone é de tal forma simples que nem preciso alongar-me muito. Atenção que isto não é uma crítica, muito pelo contrário. A acção decorre dentro da mainframe de um computador. Algo de muito estranho acontece e faz com que várias inteligências artificiais ganhem vida própria. Thomas, um simples rectângulo vermelho é uma delas e estava sozinho. Um facto que rapidamente se altera. Depressa Thomas se começa a ver acompanhado por outras inteligências artificiais, também elas representadas por figuras geométricas.

Todos os companheiros de Thomas podem deslocar-se da esquerda para a direita mas o que fazer quando nos depararmos com alguns obstáculos? Aqui teremos de contar com o trabalho de equipa deste intrépido grupo. Alguns conseguem saltar muito alto, outros assim assim, já outros servirão de plataforma para os restantes companheiros e há ainda quem consiga flutuar na água servindo de plataforma. Cabe ao jogador, alternar entre as várias figuras e tentar resolver os cerca de 120 níveis contidos neste jogo.

Até aqui Thomas Was Alone parece-se com um simples título de puzzles e plataformas e se não contasse com a magnífica prestação de Danny Wallace talvez o fosse. Danny é o brilhante narrador de toda a história que vamos encontrar neste título e é ele, claro, quem nos vai falar sobre a personalidade de cada uma das 15 personagens que vamos controlar. Tal não foi a prestação deste senhor que foi galardoada com uma BAFTA Games Award. A banda sonora, também ela assenta que nem uma luva neste título e o mesmo se pode dizer do aspecto visual. Todos os níveis foram incrivelmente concebidos e é extremamente gratificante ouvir a narração sobre como as nossas personagens conseguiram contornar (algumas contrariadas, pois são bem vincadas as suas personalidades) os vários obstáculos que insistem em cruzar-se no nosso caminho.

 Veredicto

Thomas Was Alone é um jogo linear e disso não há dúvida. No entanto a fantástica prestação de Danny Wallace confere a este simples jogo de puzzle e plataformas o título de aventura. É graças a ele que vamos conhecer todas as “pequenas coisas” que fazem com que a personalidade de cada um destes seres seja tão vincada e ao mesmo tempo tão interessante. Se são fãs do género, este é um título que não podem perder.

  • ProdutoraMike Bithell
  • EditoraCurve Digital
  • Lançamento27 de Novembro 2014
  • PlataformasAndroid, iOS, PC, PS3, PS4, Vita, Wii U, Xbox One
  • GéneroPlataformas, Puzzle
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Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • As suas qualidade não escondem totalmente a linearidade deste título

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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