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Análise – The Last of Us: Part I (Actualização: PC)

Esta franquia está num momento altíssimo. Depois de aclamados os jogos, a série televisiva da HBO veio trazer novo fôlego à visão da Naughty Dog. The Last of Us: Part I tem agora mais uma oportunidade no PC.

Além das consolas, a Sony Interactive Entertainment tem apostado em alguns dos seus maiores títulos também no PC. E o sucesso é evidente… de modo geral. Alguns dos jogos lançados nesta plataforma são êxitos de vendas e esperava-se que este Remake do título de sucesso de 2013 também alcançasse o devido reconhecimento, ainda para mais pelos motivos que levanto no início. A história dos ports para PC destes títulos dos PlayStation Studios, porém, não é perfeita. E este outro port, tão importante no actual momento, podia ser bastante melhor.

Começamos pelo que é positivo. Este é um jogo obrigatório para as gerações PS3, PS4 e PS5 de jogadores. Apesar das minhas dúvidas aquando do anúncio do Remake e apesar de continuar a achar que o título original e a sua posterior remasterização para PS4 e PS5 ainda serem válidos, este Remake é, de facto, a edição definitiva do jogo, trazendo bastantes novidades, quase todas visuais, com um óptimo aproveitamento do hardware moderno e um cuidado extremo por um legado precioso.

O mesmo acontece no PC, como não podia deixar de ser. O que apreciei em termos de novidades na PlayStation 5 está presente nesta outra versão, ainda mais se considerarmos as novas capacidade do PC, como o suporte de monitores ultrawide, inúmeros ajustes de definições visuais para optimização do hardware, suporte para as tecnologias de optimização DLSS 2 e FSR 2, limites de fotogramas por segundo e várias outras opções. Não, a produção não integrou suporte para Ray Tracing, como também não o fez na PS5. Não é que o jogo precise, como bem sabemos.

Em termos de conteúdo, contem exactamente com o mesmo que a versão PS5 nos trouxe, inclusive a expansão “Left Behind” e a optimização para uso do comando DualSense (também para o Dualshock 4 e outros gamepads). E é claro que aqui não podia deixar de figurar o suporte para teclado e rato. Mas, ainda bem que podemos remapear a teclas, uma vez que algumas das opções de interacção não são muito ergonómicas. Nota-se perfeitamente que este jogo foi feito para jogar num gamepad.

Mas, nem é este o maior problema deste port. Recordo com pouca saudade o que aconteceu com Horizon: Zero Dawn na sua estreia no PC. Na altura, diversos problemas técnicos criaram frustração nos jogadores, demonstrando a complexidade que um port para PC de um título de grande envergadura pode trazer. Levou algum tempo para que essa outra aventura atingisse um bom padrão de qualidade. Mas, foi dos primeiros grandes jogos PlayStation a chegar ao PC. De certa forma, desculpa-se. E essa também não era uma franquia tão popular como é esta no momento.

Já estarão a prever que o que tenho para dizer não é muito bom. Infelizmente, o port para PC deste jogo não correu nada bem para a produtora e para a empresa que a auxiliou, a Iron Galaxy. Uma das primeiras questões que irão encontrar ao entrar no jogo pela primeira vez, é que vão ficar largo minutos a aguardar que o jogo faça o que chama de “construção de shaders”. Dependendo do vosso hardware, poderá demorar entre 10 minutos a uma ou mais horas. Sim, horas!

Basicamente, a construção de shaders é um processo para facilitar a renderização das imagens, compilando-os antes destes serem solicitados. É possível não o fazer no arranque do jogo, mas poderão encontrar quebras severas de performance enquanto o computador tenta compilá-los ao mesmo tempo que renderiza o jogo. Vários títulos possuem este processamento inicial no PC, permitindo (teoricamente) evitar várias instâncias dos chamados “stutters”. Só não me lembro de nenhum demorar tanto tempo.

No fundo é uma “espada de dois gumes”. Podem iniciar o jogo a meio da compilação de shaders, só que encontrarão vários momentos de quebras acentuadas por causa do processamento paralelo. Mas, se deixarem o PC fazer “a sua coisa”, ficarão largos minutos a aguardar. Minutos em que não é recomendado fazer nada mais no PC, sob pena de afectar o tempo ainda mais. E notem que basta actualizar os drivers gráficos e terão de recompilar tudo outra vez. No meu caso, esperei cerca de 40 minutos, o que me deu tempo para jogar outra coisa… na PlayStation 5.

No entanto, mesmo depois de compilados estes nefastos shaders, não podemos dizer que a espera valesse a pena. Uma das maiores questões que encontrei foi no uso extremo da memória do GPU (VRAM). Com um PC que excede o hardware recomendado, cheguei ao limite do uso desta memória com opções medianas de qualidade. O que me levou a “degradar” a qualidade para evitar baixos FPS e… stutters. Sim, mesmo assim encontrei-os, agora por uma limitação do GPU. Mas, há mais.

Temos neste port texturas e modelos pouco optimizados em alguns momentos (com ou sem o DLSS ou FSR ligados), cabelos de personagens corrompidos, “pop-in” de objectos e personagens, inexplicáveis personagens molhadas, entre outras queixas. E ainda temos de equacionar alguns longos tempos de carregamento do jogo. Mas, o pior de tudo isto são os “crashes”. No meu caso, tive 2 só no prólogo do jogo, sendo algo “constante” no resto da aventura. Não é por mero acaso que o jogo está actualmente com meta-análises “praticamente negativas” no Steam.

É preciso lembrar que a Naughty Dog tinha adiado o lançamento deste port no PC em algumas semanas. Na altura, especulou-se que estaria a pensar em alguma estratégia comercial para não coincidir o lançamento do jogo com o final da série da HBO. Entretanto, não parece ter sido esse o motivo. É possível que a produção tenha encontrado os problemas já tarde no desenvolvimento e tentou polir o que podia “contra-relógio”, lançando o jogo um pouco mais tarde. Pelos vistos, não foi suficiente.

Também notaram que não lançámos a nossa análise logo no dia de lançamento. Isto porque a SIE Portugal só nos disponibilizou acesso mesmo no dia de lançamento mundial. Não é algo muito frequente esta disponibilização tardia, geralmente recebemos acesso dias antes para preparar estas análises. Quando acontece algo assim, geralmente a produção sabe que tem algo comprometedor em mãos e prefere não ter análises antes do tempo, evitando cancelamentos de pré-encomendas.

Neste caso, prefiro pensar que o acesso só foi dado aos analistas quando uma versão final do jogo foi atingida. Não é, de facto, uma boa versão final, mas se tivemos um adiamento de quase um mês para “polimento”, só posso imaginar como o jogo estava há algumas semanas atrás. Considerando a importância e o prestígio que a franquia detém neste momento, mesmo que o PC não seja o alvo principal da Sony, porque motivo decidiram lançar o jogo neste estado? Não consigo dar-vos resposta.

Veredicto da Versão PC

É inegável a qualidade deste jogo, desta franquia e do conceito original. É também inegável que o upgrade visual do Remake torna este título ainda mais marcante. Por isso, é imperativo que haja redenção para a Naughty Dog e Iron Galaxy. Este port não faz jus à qualidade e à dimensão da franquia. The Last of Us: Part I merecia bem melhor que o que foi entregue no PC. Se era preciso polimento, esperava-se. Porque, por detrás de tantos erros e crashes, existe um autêntico marco de qualidade na história dos videojogos para descobrir.

[Análise original de 31 de Agosto de 2022]

Depois do sucesso na PS3, The Last of Us teve direito a uma expansão (Left Behind) e a uma remasterização para PS4/PS4Pro. A Naughty Dog elevou agora a fasquia para um remake na PlayStation 5.

Aqui no WASD, costumamos fazer actualizações de análises sempre que temos uma nova versão de um jogo. Neste caso, temos de fazer algo diferente e criámos um artigo completo. A não ser que estivessem muito desatentos, repararam que este remake esteve envolto em alguma polémica e era preciso tratá-lo de forma diferente. Num lado, estavam os fãs do original, que alegaram que fazer um remake deste jogo, mesmo sendo de 2013, era desnecessário. Do outro, uma produção que alegou sempre que era uma reconstrução profunda, “longe” do possível “cash grab” de que foi acusada. O veredicto, claro, cabe a todos os que tenham oportunidade de experimentar The Last of Us: Part I.

Em primeiro lugar, é preciso entender que a Naughty Dog, enquanto estúdio, é perfeccionista. Entre outros títulos menos conhecidos, as suas duas maiores franquias, Uncharted e The Last of Us, sempre se pautaram pela qualidade visual e narrativa, tentanto sempre estar na vanguarda da tecnologia. Convenhamos que, sim, na PS3 o primeiro jogo foi um marco técnico e, sim, tem óptimo aspecto ainda hoje na versão remasterizada para PS4. Só que, apareceu um novo “game changer” no panorama actual: o novo hardware da consola PlayStation 5.

A equipa está claramente numa fase em que quer espremer o potencial total da PlayStation 5. Infelizmente, The Last of Us: Part II não veio a tempo de chegar à nova consola e os jogos Uncharted estão num óbvio hiato. Apesar de actualizações das versões originais que até dão um importante boost à performance na nova consola, este remake que vamos falar é, de facto, o primeiro jogo da produtora (re)criado de raíz na PS5. E é óbvio que, sem novo capítulo no horizonte, não faria sentido que o segundo título lançado em 2020 tivesse já uma reedição. Esta é, pelo menos a minha primeira “justificação” para este projecto.

A outra justificação, claro, é que a Naughty Dog quer capitalizar na esteira de sucesso do segundo jogo e na proximidade da série de televisão da HBO. O timing é óptimo, relançando o título que iniciou tudo, para que alguns jogadores o recordem e outros o descubram, preparando o caminho para a história paralela que a série terá. Obviamente, isto implica um interesse financeiro nisto tudo, porque sempre há. Agora, se é oportunismo puro, acho sinceramente que não é. Tal como Uncharted: Legacy of Thieves, o intuito é chegar a novas audiências na nova consola. Não tanto “obrigar” alguém a alguma compra que achem desnecessária.

As promoções do remake sempre deixaram claro que, apesar de pequenas adições e melhorias, não há nenhum conteúdo adicional ou inédito no jogo. A história está intacta desde o título original de 2013, inclusive com o DLC Left Behind. Por isso, os que defendem que este remake “é desnecessário”, já sabem: instalem o jogo original na PS5 e disfrutem. O jogo é idêntico em quase todos os detalhes do enredo e da jogabilidade (irão ver umas diferenças nesta análise). Agora, se quiserem mesmo saber como é que a Naughty Dog conseguiu melhorar um jogo tão brilhante… continuem a ler.

Só para recapitular quem não conhece a história, começamos com os eventos trágicos dos últimos dias de “normalidade” na vida de Joel. Depois de uma introdução (que ainda hoje me causa desconforto), acabamos na companhia deste anti-herói num futuro de escombros, violência e um fungo mortal que transforma pessoas em monstros vorazes. Como um autêntico mercenário, Joel alia-se a Tess para fazer “negócios” dentro e fora das cidades fortificadas do que resta da Humanidade. E Tess tem uma missão que pode finalmente dar-lhes a independência que precisam.

Só que as coisas não correm propriamente como o previsto. Numa visita para tentar reaver equipamento roubado, a história descamba para uma outra missão improvável. Uma jovem que conhecemos nesse momento, Ellie, pode conter em si a cura para o tal virus mortal. O que foi apenas uma pequena viagem para fazer justiça, acaba por ser uma autêntica demanda pelo futuro de todos. Pelo meio, Joel e Ellie acabam por criar um laço incrível e a história torna-se cada vez mais empolgante e emotiva. Nada mais digo. Seja qual for a versão, se não conhecem esta história, deviam!

Quanto ao enredo de “Left Behind“, o único DLC lançado para este jogo e que está também incluído nesta reedição, conta paralelamente uma porção da história que antecede estes eventos. E a forma como o faz é engenhosa. Lá mais para a frente no enredo principal, Joel sofre uma emboscada que o deixa inconsciente. Ellie tem de se virar sozinha e tratar do seu protector. Jeitosamente, este DLC entra neste “intervalo” e faz uma série flashbacks, entre eventos presentes (no enredo principal) e os eventos que os aconteceram em três semanas, desta feita acompanhando Ellie e uma sua amiga chamada Riley.

A dupla tem aqui uma história de amizade profunda que se transforma em algo mais. A intenção, porém, é introduzir uma explicação muito importante para o enredo base: como é que Ellie se tornou na tal “esperança para a Humanidade”. Ou melhor, que eventos deram certezas à jovem de 14 anos que semanas depois, devia embarcar numa autêntica saga pela sobrevivência com Joel. Serve perfeitamente para este propósito mas ainda hoje acho que poderia muito bem estar inserido no jogo base, em vez de se tornar numa expansão. Num todo, encaixaria muito bem na continuidade.

The Last of Us é uma história de sobrevivência, com vários puzzles ambientais, muita acção furtiva e vários momentos inevitáveis de tiroteios com monstros acéfalos e os outros “monstros” que são os humanos desesperados. Em muitos aspectos, herda muita da acção na terceira pessoa de Uncharted, mas dá-lhe um tom mais “opcional”, obrigando a maior cuidado com as escassas munições e com os erros punidos mais severamente. Em várias secções, aliás, é mesmo importante não atacar directamente, jogando com as excelentes mecânicas furtivas.

Regressar a este jogo fez-me apreciar bastante a sua simplicidade, até mesmo comparando o mais recente segundo título. Há menos lógicas de evasão e menos formas de nos escondermos. Contudo, a produção andou a melhorar (bastante) a inteligência artificial do jogo, tornando os encontros um pouco mais imprevisíveis, especialmente nos níveis mais altos de dificuldade. Anteriormente, jogar nos modos mais difíceis apenas tornava os danos mais punitivos e os mantimentos mais escassos. Dá gosto ver como  a dificuldade é realmente maior também nas tácticas dos inimigos.

E não são só essas as novidades desta nova versão. Ainda falando de níveis de dificuldade, temos aqui o muito pedido modo de jogo com permadeath, em que, se morrerem, o jogo simplesmente termina e terão de o começar novamente. Só para os mais masoquistas, portanto. Há também um modo para “speed-runners“, mais itens de cosmética para as personagens e filtros visuais desbloqueáveis e o modo de fotografia foi amplamente melhorado. Além disto ainda temos novas opções de acessibilidade, actualizadas de acordo com o que se espera hoje em dia nestes títulos.

Claro que o que todos estarão interessados mesmo em conhecer, são os avanços técnicos desta nova versão. Aproveitando o hardware da PlayStation 5, The Last of Us: Part I traz-nos toda a velocidade de carregamento já conhecida, que é logo o primeiro impacto que os veteranos sentirão. Obviamente, também há uma fantástica integração com o comando DualSense, a nível de feedback háptico, gatilhos adaptativos (excelente para o tiro com arco), LED colorido e mais. Uma vez mais, é por si só uma experiência única na imersão que proporciona.

Contudo, o que faz toda a diferença nesta nova edição do jogo é, de facto, a sua fidelidade visual. Como já mencionei, The Last of Us na PS3 e depois na PS4, era já um marco técnico impressionante, com imensa atenção aos pequenos detalhes de animações, efeitos visuais, iluminação e texturas. Entendo porque muita gente diz que este remake era pouco justificável perante essa qualidade técnica. Ainda assim, era evidente uma certa repetição de modelos, uma série de momentos “dejá vu” e é óbvio que mesmo a modelação de personagens podia ser melhor.

Curiosamente, é exactamente nestes detalhes que se nota o esforço da produção em criar algo realmente significativo. As faces, roupas e objectos estão francamente mais detalhadas, as animações respectivas são mais realistas. Houve um profundo trabalho de revitalização que aproveita ainda melhor todo o trabalho artístico dos actores que emprestaram o seu talento às personagens. Tudo emana qualidade, ainda mais do que o jogo original. O que é um feito. Infelizmente, não há grandes diferenças (pelo menos, notórias) nas coreografias gerais mas nota-se um refinamento nos seus detalhes e momentos.

Noutros lados, a modelação de cenários é mais detalhada e variada, com menos repetição de elementos. Também os efeitos visuais e de iluminação receberam uma profunda remodelação, a tal ponto que, em determinados níveis, onde o contraste de luz e sombra é usado para a dramatização da cena, tudo se torna mais sombrio, contrastante e por vezes intimista. A melhor cena para retratar isto, é logo no início, quando Joel, a sua filha Sarah e o seu irmão Tommy fogem da cidade mergulhada em pânico. O contraste é soberbo entre as várias fontes de luz e o ambiente nocturno, criando um ambiente caótico e realista.

O jogo também beneficia imenso do Tempest 3D Audio nativo na PS5. É impressionante como o som se torna tão importante quando estamos, por exemplo, a passar furtivamente por “clickers” e os ouvimos ao redor. Também é importante estarmos atentos ao ruído de inimigos humanos, ouvindo as suas conversas ou escutando quando se aproximam de um ângulo imprevisto (graças à I.A. melhorada). Para todos os efeitos, este é um jogo de terror, disfarçado de título de aventura. E o som é tão (ou mais) importante que o visual em alguns momentos.

Embora não fosse, de facto, um modo tão popular como é a história a solo, os modos multi-jogador estavam disponíveis no jogo original na PS3 e, de certa forma, formavam o “bolo” que tornou esta franquia tão popular. Infelizmente, os modos multi-jogador não foram adicionados neste remake. O intuito parece ser de dar relevancia ao “silencioso” standalone prometido (e ainda sem data) The Last of Us: Factions para quem procura uma experiência online nestes moldes. Contudo, porque fazia parte do jogo original, temos de assinalar aqui a sua ausência.

Veredicto

Chegamos ao tal ponto que todos quererão ler: Justifica-se a existência de The Last of Us: Part I? A resposta é diferente, dependendo de quem faz a pergunta. Para um jogador veterano que adorou o jogo original para PS3 e até a remasterização para PS4, se tem uma PS5, não é preciso justificar nada, provavelmente já está pré-encomendado. Para quem chega agora a esta série e acabou de comprar uma PS5, é claramente um jogo obrigatório. Contudo, não vou tentar convencer quem acha que 70€ por este jogo é um preço elevado. O trabalho exaustivo e profundo da Naughty Dog para recriar este título na PS5 é evidente e está explicado acima. A decisão, claro, é sempre vossa.

  • ProdutoraNaughty Dog
  • EditoraSony Interactive Entertainment
  • Lançamento2 de Agosto 2022
  • PlataformasPC, PS5
  • GéneroAcção, Aventura, Terror
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Este título ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

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Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Ausência dos modos multi-jogador
  • Nenhuma novidades substanciais além do visual

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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