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Análise: Super Smash Bros (3DS)

Super Smash Bros não é como os habituais jogos de luta, aqui não há barras de vida ou rondas. Infligir danos com as mais diversas combinações continua a ser importante mas o grande objectivo é enviar o nosso adversário para fora do cenário. O resultado é um jogo de luta onde a táctica e a abordagem técnica são cruciais para o sucesso.

Esta é a primeira vez que o Super Smash Bros, que se estreou na Nintendo 64, chega às portáteis da Nintendo e com tanto conteúdo que custa a acreditar como é que a gigante nipónica conseguiu encaixar tudo neste pequeno cartucho. Contudo, o ecrã deixou um pouco a desejar. Quando experimentei o jogo pela primeira vez na sede da Nintendo, partilhei com vocês a minha preocupação de jogar um jogo deste género num pequeno ecrã. Na altura até não tive problemas com a 3DS XL mas com a minha 3DS (pequena), já não é bem assim. O ecrã acabou por revelar-se pequeno para o jogo em questão mas não me impediu de jogar… muito pelo contrário!

A jogabilidade é precisamente o que torna este jogo tão especial e diferente de todos os outros. O sistema de controlo consiste em apenas dois botões de ataque, combinados com a direcção. Desta forma, remove a hierarquia entre os veteranos e os novatos mas não simplifica as batalhas. Combinar o ataque com a direcção desejada permite dezenas de movimentos diferentes porque alguns dos ataques são cruciais para algumas situações. O jogo dá especial ênfase ao contra-ataque, requerendo bons reflexos e destreza de dedos.

Cada personagem tem os seus ataques específicos e apesar de ser possível fazê-los todos sem grande dificuldade, convém saber como controlar cada um deles. O leque é variadíssimo, começando o jogo com “apenas” 37 personagens para escolher mas, ao longo do tempo e das mais variadas formas, vão desbloqueando outras. Não as vou aqui desvendar para manter a surpresa.

As principais são provenientes dos mais populares jogos da Nintendo, nomeadamente Tomodachi Life, Fire Emblem e Pokémon. Enfim, são demais para eu me conseguir lembrar de todos mas, dos recém-chegados, posso dizer-vos que agora temos connosco o Megaman, Little Mac, Habitante de Animal Crossing e ainda podemos transformar o nosso próprio Mii num autêntico lutador!

Cada personagem tem ainda a sua arena distinta, sendo que nenhuma delas é igual, como Hyrule Castle, o nível 1-1 de Super Mario e uma nave de Lylat Wars. É uma panóplia de arenas onde cada uma tem a sua própria estratégia. Durante as batalhas, vão surgindo power-ups que são ícones clássicos da Nintendo, terão ao vosso dispôr a Super Scope que funciona como arma, o cogumelo vermelho que aumenta de tamanho, o martelo usado por Mario no Donkey Kong ou até Pokébolas que podem conter um lendário Pokemon, para vos ajudar temporariamente no combate.

Referente aos modos, para além do clássico modo Smash, existem outros mini-jogos que ocuparão grande parte do tempo, principalmente se quiserem desbloquear todas as personagens. No modo Aventura Smash, por exemplo, somos largados durante 5 minutos numa espécie de labirinto com outras personagens. Aqui temos de derrotar o máximo de adversários possível, apanhando todos os power-ups que estes vão largando. Quando o relógio chega ao fim, somos transportados para uma batalha aleatória com as personagens que se juntaram a nós no labirinto. É aqui que os power-ups vão fazer diferença, porque não sabemos o tipo de batalha que vai surgir. Pode ser o clássico Smash (todos-contra-todos) ou pode até calhar uma típica corrida do ponto A até ao ponto B, onde podemos bater nos adversários para os atrasar na corrida.

Todos os modos dão-nos “golpázios”, o tipo de moeda do jogo que nos permite adquirir troféus ou investir em mini-jogos como o modo clássico. Quanto mais golpázios apostarmos, melhores serão as recompensas no final. Isto, se conseguirem lá chegar. Temos ainda o modo de treino e outro que nos ajuda a desbloquear troféus, no qual também se aposta com golpázios.

Para finalizar, é importante referir que o jogo está totalmente localizado para o nosso idioma (daí o nome da moeda do jogo), um ponto a favor para a Nintendo por estar cada vez mais empenhada em trazer-nos jogos na língua de Camões, sobretudo quando os jogos da Nintendo são tão apelativos aos mais novos.

Veredicto

Acabo esta análise da mesma forma que comecei, Smash Bros não é como qualquer outro jogo de luta. A sua jogabilidade, a quantidade de mini-jogos, personagens e a variabilidade de coisas para desbloquear deixa qualquer outro jogo no canto do ringue. Se é assim na 3DS, nem quero imaginar a versão da Wii U que chega até ao final do ano. O que vos posso dizer é que Super Smash Bros é esmagadoramente bom!

  • ProdutoraNintendo
  • EditoraNintendo
  • Lançamento3 de Outubro 2014
  • Plataformas
  • GéneroLuta
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Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Ecrã da 3DS demasiado pequeno

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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