TFU2

Análise: Star Wars: The Force Unleashed II

As nossas expectativas eram altas e infelizmente não passaram mesmo disso… expectativas. Os gráficos mais refinados, polidos e detalhados juntamente com um sistema de combate melhorado e mais dinâmico foram a razão que nos levou chegar ao fim desta (curta) sequela.

The Force Unleashed 2 consegue divertir qualquer jogador mesmo não sendo fã de Star Wars, no entanto a história desta vez deixou a desejar. No início descobrimos que somos mais um clone entre muitos outros que falharam o “teste”, tudo porque não conseguimos matar um robot que está com a aparência de Juno Eclipse. A partir daqui Starkiller vive obcecado por Juno Eclipse e faz tudo para vê-la de novo, chegando ao ponto de dizer várias vezes que faria tudo por ela e tem de encontrá-la custe o que custar. Esta obsessão leva Starkiller a optar por resgastar Juno Eclipse ao invés de derrotar o império e destruir o planeta Kamino, planeta chuvoso onde está situada a “base” de clonagem.

Em termos de aspecto o jogo tem grandes melhorias. Os gráficos, tal como já referimos estão melhorados e mais polidos, as vozes e as animações faciais estão de igual modo boas. Em relação ao som, será escusado dizer que é um título da LucasArts e esta produtora nunca nos deixou mal em relação a este ponto.

É na jogabilidade que está o ponto alto deste jogo. Nota-se um grande melhoramento, principalmente com o combate mais flexível e com a possibilidade de fazer ínumeras combinações, por exemplo, misturar o Force Push com Lighting para enviar uma bola de raios contra os adversários que se aproximam de nós.
Os holocrons voltam a marcar presença com 4 tipos diferentes. Existem os que aumentam a barra de vida, a barra da Força e os holocrons que desbloqueiam novos fatos e novos cristais para o nosso Lightsaber.
Estes cristais podem melhorar os nossos atributos, embora não seja explicado no jogo, é possível ver no menu o que cada um faz. Por exemplo, podem acelerar o nosso rejuvenescimento, melhorar o combate ou até passar a vida do nosso inimigo para nós.
Esta novidade dá um toque de Role Playing Game a The Force Unleashed e também podem combinar os cristais de diferentes maneiras para corresponder ao gosto e necessidade de cada um.

A certa altura vemos o famoso caçador de prémios, Boba Fett e ocorre-nos de imediato uma batalha épica entre Starkiller e Boba Fett, mas infelizmente tal não acontece. Yoda também marca presença, mas de certa forma, forçada…
A nossa ida a Dagobah (o planeta de refugio de Yoda) serve apenas para Starkiller ir à caverna e nem se apercebe que Yoda é um Mestre Jedi, pensando que é um simples guardião que está à entrada da caverna.

Em suma, é possível acabar a aventura de Starkiller em 5 horas, ou menos. Esta lacuna é apenas preenchida com um modo intitulado de Challenges. Nestes desafios, temos uma série de objectivos a cumprir, por exemplo derrotar os nossos inimigos usando as combinações que surgem no ecrã.
Retirando a obsessão amorosa de Starkiller por Juno Eclipse o jogo é divertido, mas apenas isso…

Análise feita em conjunto com a Undercity Portugal.

  • ProdutoraLucasArts
  • EditoraLucasArts
  • Lançamento29 de Outubro 2010
  • PlataformasPC, PS3, Wii, Xbox 360
  • GéneroAcção, Aventura
?
Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Onde foi o Boba Fett?
  • Obsessão por Juno
  • História enfadonha
  • Demasiado curto

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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