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Análise: Skyrim: Dragonborn

Achas que és o melhor no Skyrim? Tens mais de 100 horas de jogo, derrotaste Alduin e ainda te achas o ser mais poderoso de Tamriel? Então prepara-te porque agora descobrimos que não és o único Dragonborn! Com este novo DLC, Bethesda adicionou uma nova ilha no mapa com o nome Solstheim, dando-te várias razões para voltares ao gigante mundo de Skyrim. 

Primeiro, a da nova ilha. Se também és fã da série Elder Scrolls, o nome Solstheim vai parecer-te familiar visto que a última vez que visitamos esta ilha foi em Elder Scrolls 3: Morrowind. Já lá vão 10 anos, mas tudo continua no mesmo sítio. Esta é conhecida como a terra da cinzas, tendo sido um refúgio para os Dunmer aquando da erupção de um vulcão. O seu aspecto é diferente do que estamos habituados em Skyrim dando uma boa sensação de algo novo para explorar. Será neste pedaço de Morrowind que irão passar as próximas horas. A ilha é bastante grande e irá garantir-vos umas boas horas extra onde encontrarão novas quests, skills, armas e algum desafio para Dovahkiins de nível 50 como tu.

Para arrancar com esta missão basta estar numa das cidades de Skyrim que logo, logo seremos atacados por uns tais de “Cultists” de Miraak. Depois de leremos as ordens em sua posse sabemos que em Windhelm há um navio pronto a partir para um misteriosa ilha, de onde os próprios navegadores nem se lembram de ter partido.

Porque é que estamos nesta ilha? Porque os nativos estão a ser estranhamente puxados para uma série de pedras sagradas onde veneram o primeiro Dragonborn, um padre corrupto chamado Miraak que teremos de derrotar para os salvar e aproveitar para voltar a ser o único Dragonborn. Para tal teremos de encontrar uns tais de “Black Books”, um género de literatura Necronomicon que nos transportará para masmorras obscuras num mundo sobrenatural chamado de Apocrypha cheio de paredes que parecem ter vida e tentáclos gigantes, como um pesadelo que queremos acordar quanto antes. Pelo caminho vão encontrar algumas das criaturas novas bastante difíceis, incluindo os Netch, um género de alforreca voadora e o Ash Spawn, um criatura feita de cinza e muito enervante.

Lá para o fim há um previsível combate para saber quem é o verdadeiro Dragonborn. E apesar de morosa a batalha final nem é demasiado difícil. No final o deus Daédrico Hermaeus Mora oferece-nos o estatuto de único Dragonborn. E já agora, o Hermaeus também nos dá o poder de usar o Tu’um de controlo dos Dragões para os podermos montar e voar por Tamriel. Genial? Nem por isso…

Desde que soube que este DLC daria a possibilidade de montar dragões eu fiquei muito entusiasmado em pensar que podia sobrevoar o céu como um verdadeiro dragonborn, mas descobri da pior maneira que não é assim tão bom como parece. A possibilidade de os montar só surge no fim do DLC com um novo shout (Bend Will) e apesar de o poderem usar em qualquer sítio de Skyrim, não vos dará total controlo do dragão. Na minha opinião voar num dragão parece uma atracção da feira popular sobre carris. Podem fazer “lock on” em inimigos, ordenar para atacar e aterrar, pouco mais é possível. Fiquei desapontado… e não vou falar de mais erros técnicos na versão PlayStation 3, vi a minha consola congelar vezes sem conta e com loadings enormes, até no menu principal quando o jogo verifica quais os DLCs que estão instalados.

Veredicto

Apesar do título chamativo, este DLC não se foca maioritariamente no novo arquinimigo (que também é um Dovahkiin ou Dragonborn) Miraak e o ansiado envolvimento com dragões só é possível no final da história que vos ocupará uma dúzia de horas. O enredo encaixa-se que nem uma luva em Skyrim eu diria até que Dragonborn é uma expansão bem ao estilo antigo, adiciona muitas armas, armaduras, inimigos, quests e habilidades que vão dar mais vontade de jogar este fantástico jogo.

  • ProdutoraBethesda Sofworks
  • EditoraBethesda Softworks
  • Lançamento13 de Fevereiro 2013
  • PlataformasPC, PS3, Xbox 360
  • GéneroRole Playing Game
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Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Erros técnicos são demasiados na PS3
  • A maior atracção do DLC: Montar Dragões fica aquém do esperado
  • Apocrypha é tema fértil para pesadelos

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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