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Análise – Railways: Train Simulator

Originalmente lançado em 2020 para Android pela portuguesa Infinity Games e ganha agora nova vida na Nintendo Switch com a ajuda da Nerd Monkeys. Vamos jogar Railways: Train Simulator, agora na Switch.

Para quem não conhece, este é um puzzle game minimalista, onde temos como objectivo apanhar o maior número de passageiros nos seus respectivos comboios, sem que estes colidam entre si e, claro, sem atropelar os passageiros. Sendo um título “Made in Portugal”, ainda por cima pela mão do mesmo estúdio que nos trouxe jogos engenhosos como as aventuras do Inspector Zé, fiquei curioso se teríamos aqui outro jogo divertido à espera de ser descoberto.

Depois de um breve tutorial que explica todas as mecânicas do jogo, percebemos que é uma experiência simples de aprender mas talvez mais complicada de dominar. Ao todo, teremos 30 níveis temporizados, mas há aqui a possibilidade de passar cada nível com um modo Endless, ou seja, sem a restrição de tempo e onde é registado o número máximo de passageiros que entraram nos comboios.

O objectivo do jogo passa por colocar os ditos comboios numa linha que tenha os seus passageiros, identificados por símbolos e cores. Ao fazer a transição de linhas, temos de ter cuidado para não colidir com outros comboios ou atropelar os passageiros. Colidir com outro comboio é sinónimo de perder o nível imediatamente. Contudo, em atropelamentos podemos continuar a jogar mas torna-se impossível atingir a pontuação máxima. Assim, não ganham as três estrelas desejadas.

Na maioria dos níveis, teremos três comboios para controlar e garantir que estão no seu caminho certo para apanhar os passageiros. As mudanças de linha podem ser feitas de forma intuitiva ao clicar no comboio pretendido e arrastar para a linha que pretendemos, tudo com comandos touch.
Esta versão tem também a possibilidade de jogar com os comandos Joycon, principalmente se quiserem jogar com a consola ligada à TV.

No entanto, esta segunda hipótese de controlo não é tão intuitiva. Cada comboio está marcado com a tecla respectiva, carregamos no botão para o nosso comboio por um tempo limitado, útil para não colidir com outros comboios. Se ficarmos a carregar no botão, podemos depois seleccionar com o analógico esquerdo a linha que pretendemos enviar o comboio. É uma boa opção para quem prefere jogar na televisão mas, como devem calcular não é tão directo e provoca alguns erros.

Com o decorrer do jogo surgem níveis com mais veículos que devemos evitar colidir, como carros, camiões e até aviões. Terão também mais linhas e cruzamentos para transferir os vossos comboios. Este “apimentar” da dificuldade, torna o jogo um pouco mais desafiante, é certo. Ainda assim, digo com satisfação que é ainda bastante acessível, evitando ser demasiado frustrante, especialmente para quem quer algo mais casual.

O design minimalista e as suas cores vibrantes, criam um visual muito simpático. Os comboios estão bem animados e o sons são todos relacionados com o tema principal, como as típicas buzinas de comboio “tchoo tchoo”. Embora se note que na sua origem foi um jogo mobile, a sua integração na Nintendo Switch parece perfeita. Usa bem o hardware e ecrã touch da consola, estando tudo muito bem optimizado.

Veredicto

Railways: Train Simulator revelou-se bastante divertido e com os ingredientes certos para ocupar-nos durante umas boas horas. Isto, mesmo perante uma certa dose de monotonia que se pode instalar pela sua repetição. Contudo, a simplicidade da jogabilidade prevalece e queremos tentar sempre mais uma vez. É um título rápido mas nunca “intenso”, desafiante mas não ao ponto de ser frustrante. Eu diria que está “no ponto”. E é sembre bom vermos projectos nacionais ganhar forma.

  • ProdutoraInfinity Games
  • EditoraNerd Monkeys
  • Lançamento7 de Julho 2022
  • PlataformasAndroid, iOS, Switch
  • GéneroPuzzle
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Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Por vezes monótono
  • Controlos pelos comandos não são intuitivos

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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