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Análise – Nioh 2 (DLC: Darkness In The Capital)

Com o “ruído” causado pela iminente chegada da próxima geração e com tantos jogos a chegar nestes dias, é normal que se esqueçam que Nioh 2 ainda dá cartas. Esta realidade é um pouco ingrata para a Team Ninja, uma vez que este jogo foi lançado em Março deste ano. A produtora ainda tem algo a dizer com a expansão “Darkness In The Capital“.

Meio esquecido, mas nem por isso desconsiderado. É um dos melhores jogos deste ano, não há dúvida, pelo menos no seu género em particular, de ARPG ou, se quiserem, de “Soulslike”. Estes dois DLCs surgem como segunda e terceira chance para o exclusivo da PlayStation 4, tendo objectivos similares. São mesmo expansões de conteúdo, adicionado uma nova porção de história, mais uma arma para aprender, maior nível de equipamento, mais uns quantos espíritos guardiões e, claro, mais níveis de dificuldade. E, sim, também adiciona mais uns novos adversários e até uns bosses ainda mais complicados, como se o jogo em si já não punisse tanto os jogadores. O nosso Shiftling vai morrer mais umas vezes, mas por esta altura já deverão estar habituados. E também já estão habituados a “mais do mesmo”, estou certo.

Uma vez mais, o nosso protagonista é enviado ao passado. Desta vez, ao investigar os mistérios do famoso talismã Sohayamaru num altar na cidade de Kyoto, descobre uma caixa que faz o artefacto reagir. Inevitavelmente, é enviado para o período Heian, onde, também inevitavelmente, os Yokai aterrorizam a cidade. Felizmente, há neste período uma guerreira caçadora de demónios e um feiticeiro poderoso que lideram a resistência e não dão tréguas aos antagonistas. Usando as suas habilidades de metade humano, metade Yokai, o Shiftling junta forças com estes heróis, enquanto tenta compreender as ligações entre o passado e o seu presente, assim como outras ligações mais distantes no tempo.

Se acharam que este enredo é muito parecido com o do DLC anterior, não estão sozinhos. É, de facto, praticamente o mesmo enredo com outro “tempero”. Se conhecem a história do Shiftling, sabem que este “template” era o que estava projectado para esta época de conteúdo. Aliás, o enredo deste mesmo DLC deixa no ar a possibilidade de mais capítulos semelhantes. A ideia é interessante, levar-nos para os vários períodos históricos da história do Japão, sem que tenhamos de alterar a personagem principal ou arranjar um novo argumento. Encaixa-se perfeitamente com o conceito principal. Apenas soa a “mais do mesmo”. Serviço para os fãs? Talvez. Mas, a que preço?

Notem que o jogo continua francamente desafiante. E até tem algumas coisas novas para descobrir. A principal novidade, claro, são as novas armas introduzidas, os punhos e os punhos com garras. Uma vez mais, estas novas armas trazem algo significativamente modificador ao já vasto armamento. Embora pareçam menos vistosas quanto as demais armas, inclusive o último Splitstaff, são francamente poderosas. Dá-nos uma sensação de rapidez, com golpes aéreos e bastantes socos que fazem mesmo dano a sério. De facto, gostei tanto destes punhos que se tornaram uma das minhas armas preferidas em jogo. Especialmente os punhos de garras que nos tornam quase num autêntico “Wolverine“.

Além destas novas armas, com uma nova habilidade para aprender, como já disse, temos muitos combates e encontros para lidar nas 10 novas missões de enredo que vos ocuparão um bom bocado. Ainda poderão procurar todos os Kodama, angariar os novos Soul Cores, coleccionar todas as armaduras (quatro novos conjuntos), encontrar os três espíritos guardiões e ainda tentar atingir o insano novo nível máximo. Uma vez mais, quem gosta de atingir os 100% dos seus jogos terá aqui muito para fazer. Como sempre, porém, é subjectivo se estas expansões trazem realmente algo substancial para todos. Até porque temos de contar com algo que surge sempre que falamos de uma fórmula deste calibre.

Mesmo num DLC que introduz uma nova histórias, um novo mapa de jogo, novas armas e até novos antagonistas, é inevitável que entremos na repetição. É, talvez, algo já associado aos jogos “Soulslike“, que repitamos tantas vezes as mesmas secções ao ponto de não ligarmos se as expansões são, também elas, repetitivas no seu conteúdo. Mas, há limites, obviamente.

Mesmo com uma reconstrução dos cenários em volta da acção, nesta Kyoto ancestral e devastada, tendo alguns locais verdadeiramente memoráveis, há sempre um constante dejá vu de certas áreas e, em particular, de alguns edifícios. Há até algumas repetições de personagens, com o boss White Tiger do primeiro Nioh. Não é bem uma cópia, notem, mas nota-se que houve aqui alguma reciclagem de recursos.

Este é um risco calculado em termos de design para a produção, especialmente no que toca a expansões assentes numa premissa de viajar no tempo e repetir o mesmo tipo de missão. Novas armas até modificam a acção, contudo, fica sempre a questão no ar se este tipo de expansões fazem sentido se nada mais é destacável. Se o objectivo é só apresentá-las, podiam ser apenas uma adição simples ao jogo-base, já que o restante se torna francamente acessório e repetitivo.

Veredicto do DLC “Darkness In The Capital”

Mais uma história, mais um mapa, mais uns adversários e mais coleccionáveis e equipamento para encontrar. Repetição, portanto. O enredo é praticamente o mesmo do DLC anterior, alterando datas, locais e personagens com quem interagimos. De resto, “Darkness In The Capital”, é quase, quase um “cumprimento de calendário”. A única ressalva que tenho é nas novas armas, os punhos e os punhos com garras, que adicionam uma poderosa nova forma de jogar. Contudo, pode não ser suficiente para quem queria algo realmente novo em Nioh 2. Mas, esta é a fórmula que a Team Ninja encontrou. Uma fórmula que só mesmo os fãs ávidos de mais uma porção de jogo é que irão apreciar.

[Análise ao DLC “The Tengu’s Disciple” de 4 de Agosto de 2020]

Este é um jogo complicado para quem gosta de o completar a 100%. Depois de lançado, terminar Nioh 2 foi uma longa saga, com alguns momentos frustrantes, típicos deste género. E agora, a Team Ninja quer que lá voltemos com o DLC “The Tengu’s Disciple“.

Não que seja um convite que não queira aceitar. Não sou particular fã dos jogos que facilitam a vida, que nos levam “ao colo” até às legendas finais. Contudo, no que toca aos “souls-like”, tenho uma particular aversão à forma como castigam os erros dos jogadores. Já lá vai o tempo em que me irritava, porém. Agora entendo que é só um convite para melhorar e voltar mais tarde. Então, descobrimos uma jogabilidade de precisão e de destreza, que dantes não tínhamos percepção. E foi exactamente isso que (re)descobri com esta nova expansão para Nioh 2, a primeira de três previstas pela produção. Mais do que recordar as inúmeras vezes que o nosso Shiftling morreu, recordo as vitórias suadas (por vezes, literalmente) de alguns dos encontros. E agora há mais para contar.

Desta vez, vamos regressar no tempo, até ao ano de 1185, um período negro na História secular do Japão. Estamos em Yashima que se encontra devastada por uma guerra civil, conhecida como a Guerra Genpei, que opôs os clãs Taira e Minamoto e que precipitou o fim do período Heian. Na sua exploração pela devastação desta região costeira, o nosso protagonista é atraído a um misterioso templo que esconde uma poderosa arma, o Sohayamaru. Esta parece ser uma simples flauta sem grandes adornos. Mas, reza a lenda, de cada vez que um herói a usa, mesmo em combate, a paz é restaurada. Obviamente, não será fácil reavê-la, estando protegida pelos infames yokai.

Ao contrário de muitos DLC que recebemos para vários tipos de jogos, um título tão assente na narrativa como este, não se podia ficar com uma porção de argumento acessório, mesmo baseando-se tanto na sua oferta de combate. Este enredo, embora acabe por ser um tanto linear, mantém o mesmo espírito de tentar juntar elementos de História com a trama fictícia e sobrenatural do jogo base. Ao todo, temos 10 missões com um enredo que evolui connosco, mesmo que, na verdade, apenas duas missões são realmente de evolução na trama. O que demonstra que a Team Ninja continua a contar uma boa história para enquadrar bem toda esta acção. E é só isso que pedimos num ARPG.

Mas, se por acaso não acabaram o jogo original, não pensem que podem simplesmente instalar o DLC e começar a jogar. Esta expansão obriga a que tenham acabado o jogo base e que comecem a primeira missão (A Song to Calm the Storm) no enfático nível 120. Embora não achasse Nioh 2 um jogo particularmente difícil, pode ser algo desafiante a espaços. Terminá-lo é, sem dúvida, um feito para muitos, sobretudo para os menos pacientes. Por um lado, entendo que talvez quisessem jogar este DLC sem requisitos, sobretudo se possuem o passe de época e querem dar valor ao que gastaram. Por outro, se não terminarem o jogo base, acreditem, iriam estar em apuros aqui.

Como a história não é sequer ligada ao enredo principal, não é que perdessem algum “fio à meada”. Por aí, podia muito bem ser uma experiência em separado, permitindo jogar sem ter de passar as cerca de 100 horas (com missões secundárias à mistura) do jogo original. Alguns jogos fazem isto por “importar” a personagem dando-lhe o nível mínimo e os poderes ou habilidades certas. Mas, porque há mais nesta equação que uma simples nova história por contar, a Team Ninja simplesmente quer que joguem tudo o resto até cá chegar. Até porque este DLC não se perde a explicar o mais básico, dando-nos logo a orientação para as novidades e pouco mais.

E o que há de novo? Bom, contem com uma série de novos elementos para descobrir. Temos temos 15 novas peças de equipamento, onde se incluem 5 peças de armadura e 10 armas. Destas armas, destaco os novos Splitstaff que introduzem um novo estilo de combate que falarei a seguir. Também temos três novos espíritos guardiões, quatro novos Soul Cores e oito novos itens para coleccionar. Mesmo sendo um pequeno DLC, tem, ainda assim, mais uma boa e duradoura porção de jogo para explorar no seu mapa intrincado. Juntando ao facto das missões ter uma passada lenta, podendo durar umas boas horas cada uma, temos aqui uma boa fatia de jogo adicional.

No que toca a esse novo estilo de combate com o Splitstaff, parece-me uma adição um tanto agridoce, para não dizer decepcionante. Além de não disferirem grande dano por golpe nos adversários, os dois bastões (na verdade um bastão dividido em dois) obrigam a uma série de golpes em sequência (combos) para realmente fazerem o mesmo nível de dano que outras armas. E precisam de imensa evolução para se tornar realmente interessantes. Comparando com outras armas à disposição, não parece que mereçam essa dedicação, mesmo que se tornem um dos estilos de combate mais vistosos do jogo. Vale pela novidade e porque, se calhar, já estamos cansados do resto.

Quando às demais novidades, não há muito mais a dizer. A nova área de jogo em Yashima está muito bem desenhada, com uma evolução pelos mapas algo linear e com secções bastante verticais. De certa forma, algumas áreas fazem lembrar mais o design de níveis do primeiro Nioh. O que não é mau de todo mas não deixa de ser um certo retrocesso à linearidade desse design. Os novos yokai, quatro novos tipos, entre algumas reciclagens, também não são nada de extraordinário, conferem a devida variedade para um novo DLC. Mas, tirando um ou outro boss, não há aqui nada de realmente surpreendente.

Uma adição que achei curiosa é o novo modo “Dream of the Demon”, uma espécie de New Game ++. Este novo modo avançado leva-nos a recomeçar a história mas agora no nível 250, aumentando o poder e as habilidades dos adversários para nos acompanhar, sobretudo dos bosses. Assim, dá-nos um novo desafio ainda mais complexo, como se o jogo base e o DLC não chegassem. Considero-o um modo de jogo para quem quer ser desafiado ao limite da sua destreza (leia-se: “quem é masoquista”). Sabendo que para cá chegar terão de terminar todo o jogo, pelo menos uma vez, já saberão o que isto implica. O mesmo desafio, as mesmas mortes, mas tudo elevado ao quadrado.

Veredicto do DLC “The Tengu’s Disciple”

Quando digo nestas análises aos DLC que é “mais do mesmo”, geralmente significa alo menos positivo. Neste caso de Nioh2, com The Tengu’s Disciple até nem é. Esta é uma expansão que conta uma nova história (sucinta, é certo), oferece um novo mapa, mais uma porção de itens para descobrir e até introduz um novo estilo de combate. Que mais podemos pedir de uma expansão? Algo mais modificador iria além do aceitável, num título difícil de dominar nas suas mecânicas. E ainda se podem aventurar num novo modo de jogo ainda mais difícil… porque o jogo base era tão fácil… certo?

[Análise Original de 16 de Março de 2020]

Já perdi a conta às vezes que achei que o derradeiro “souls-like” tinha chegado. Não é que se possa realmente criar algo novo num tipo de jogo tão saturado, tendo algumas entradas de melhor ou pior qualidade. Ainda assim, o primeiro título deste género da Team Ninja foi mesmo um dos melhores dos últimos tempos. Está aqui Nioh 2 para dizer que a luta ainda não terminou.

E, sim, este género de ARPG, tão bem tratado pela From Software nos seus jogos, está longe de ser perfeito, mas é quase “intocável” com a sua legião de fãs. Não basta apenas lançar a mesmíssima fórmula com “outra cara”. O primeiro Nioh foi para mim, muito mais que uma “omnipresente tentativa de nos matar e punir pelas nossas fracas prestações”. Foi também um jogo com que me apaixonei. A sua premissa era dura, mas a dedicação recompensou sempre. Aqui estava uma mistura de conceitos, entre a tal fórmula “souls-like” e muito do ADN herdado pela produtora da famosa série Ninja Gaiden. O resultado foi positivo e muito bem recebido. Era de esperar uma sequela à altura.

Ao contrário do primeiro jogo, em que jogámos no papel da personagem histórica (embora muito fantasiosa) William Adams, aqui somos um Shiftling. Trata-se de um ser híbrido, meio humano, meio demónio yokai a viver como mercenário na província de Mino. A história arranca no ano de 1555, cerca de 50 anos antes da história de William e os yokai dão trabalho ao nosso mercenário. Mas, também o colocam em perigo. Numa das batalhas, percebemos que os poderes deste ser híbrido podem facilmente fugir de controlo. Felizmente, temos a ajuda do misterioso Tokichiro para controlar os nossos poderes. Mas, será que a ameaça é só mesmo dos yokai? Ou terá Tokichiro algo a esconder?

A principal novidade, pelo menos a que encontrarão logo no início, é que o nosso Shiftling pode ser personalizado, criando uma personagem única. O criador de personagens é francamente robusto, permitindo personalizar imensos pormenores, inclusive feições e até o aspecto geral quando entramos no nosso formato yokai. É, obviamente algo acessória esta personalização, num jogo em que o foco é mais o combate. Mas, se serve para nos dar alguma sensação de imersão neste enredo, é uma adição bem vinda. O único senão é que também rouba protagonismo aos diálogos, sendo esta personagem muda durante toda a história, tornando as cenas intermédias também bem menos “vivas”.

Uma das características mais interessantes do primeiro jogo é que a Team Ninja aprendeu bastante com as sucessivas actualizações e adições de conteúdo. Por isso, era de esperar que a sequela capitalizasse bastante nas virtudes, sobretudo porque, como já disse, o mercado está repleto de “souls-like” de enorme qualidade. Mas, era complicado entusiasmar com mais um Nioh. Não só os tempos são outros, como o impacto causado pelo que traz também não podia ser idêntico. Sobretudo depois da From Software ter, praticamente, reescrito a história do género com Sekiro: Shadows Die Twice. É inevitável pensarmos aqui numa certa dose de repetição. Mesmo dentro da franquia (já lá vamos).

Ao contrário do que acontece com muitos outros jogos “standalone”, como este é apresentado, sugiro que joguem o primeiro Nioh antes de pegar neste. Não, não tem bem a ver com o enredo, que é totalmente independente, tendo apenas algumas chamadas para a história original. Tem mais a ver com dinâmicas de jogo, lógicas de progressão e até mesmo algumas falhas de conceito, como o reciclar de zonas de jogo e monstros. Tudo será familiar e é bom que não cheguem aqui sem preparação. Diria que as novidades foram desenhadas para serem mais evidentes aos veteranos. Embora, notem, sejam francamente relevantes.

No que toca ao combate, está melhor que nunca, seja contra os pequenos antagonistas aleatórios que encontramos pelo caminho, sejam os implacáveis bosses que testam a nossa calma e paciência. De facto, com um enredo um tanto desprovido de grandes desenvolvimentos, servindo quase só para justificar a acção, é bom que o combate seja tão bom ou superior ao primeiro jogo. E a vantagem é que, além de uns golpes novos, tudo será também familiar e quase que podemos apelar à “memória mecânica” se jogaram o primeiro título. Lembrem-se das três posturas (alta, média e baixa) e dos movimentos e tempos específicos de cada arma e… morrerão menos, pelo menos.

E é importante dominarem a nova funcionalidade de alternar entre humano e yokai. Existem três formas para assumir, o Brute dá golpes mais fortes e que podem desequilibrar, o Feral que consegue disferir golpes rápidos, e o Phantom que com capacidade de ataque à distância e teleporte. Esta gestão da transformação é uma das maiores diferenças no combate, conseguindo o yokai alguns golpes especiais que poderão fazer a diferença num combate mais feroz. Mas, também devem ter em conta que desapareceu o modo “Living Weapon“. E  agora temos também um novo e importante contra-ataque (Burst Counter) que se torna essencial dominar lá mais para a frente.

De resto, não há muito mais a assinalar como novidade. Voltamos a ter coleccionáveis para encontrar, invasões de jogadores reais ou da IA (hostis ou como coop para nos ajudar), entre outras funcionalidades conhecidas. Temos também o sistema de Soul Cores, em que podemos equipar três gemas que são influenciadas por um Guardian Spirit, oferecendo bónus diferentes e ataques poderosos com uma barra independente de energia (Anima). Há também uma árvore de evolução com a complexidade que esperam num jogo deste título, com 13 “ramos”, uma para cada arma, habilidade e magia. Tal como no primeiro Nioh, todos estes elementos envolvem adaptação ao nosso estilo de jogo e alguma experimentação.

Onde Nioh 2 consegue realmente destacar-se é quando tenta “encher-nos o olho”. O primeiro jogo já foi impressionante em termos visuais, com animações e efeitos muito bons. Esta sequela não fica atrás. Contudo, para puxar pela minha PlayStation 4 Pro, notei que as áreas de jogos são bem mais vastas, aumentando o interesse de explorar os mapas, estes francamente bem desenhados, com as posições dos inimigos muito bem colocadas. Há muito mais tensão em jogo, fruto de uma ambiência impecável, com as zonas de Dark Realms a removerem o mini-mapa e com inimigos a cada esquina. E toda esta dimensão torna-se ainda mais impressionante em lutas com bosses, como não podia deixar de ser.

Veredicto

Ao fim de umas boas dezenas de horas, concluo que a Team Ninja foi conservadora com Nioh 2. Simplesmente não quis arriscar demais. Isto é perfeitamente notório nos primeiros instantes, onde não consegui deixar de pensar que, apesar do novo enredo, parecia estar a jogar um Nioh 1.5. É por isso que acho que este título não tem, nem poderia ter o mesmo impacto que o primeiro. É simplesmente uma continuação de algo positivo, adicionando melhorias importantes, mas subtis e que não impressionam realmente perante a concorrência. Não é propriamente um título negativo. O jogo é óptimo para os fãs do género. Apenas não causa nenhum impacto duradouro.

  • ProdutoraTeam Ninja
  • EditoraSony Interactive Entertainment
  • Lançamento13 de Março 2020
  • PlataformasPS4, PS4 Pro
  • GéneroAcção, Role Playing Game
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Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Novidades não chegam para surpreender
  • Alguma repetição

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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