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Análise: Mario Party 10

É já no dia 20 de Março que Mario Party 10 chega à Wii U. Com um sistema de jogo semelhante ao que se podia encontrar em Mario Party 9, não deixa de haver espaço para alguma inovação. Assim sendo, nesta nova entrada na série, a primeira na Wii U, contem com modos novos, novas personagens e, claro, novos tabuleiros. Mas, sobretudo, contem com muita diversão com familiares e amigos. Vamos então dar início à nossa análise a Mario Party 10.

Mario Party teve o primeiro jogo em 1998. No dia 20 de Março a série entra nos dois dígitos, mas se contarmos com seis títulos secundários, este é o décimo sexto Mario Party. A diversão, mais do que tudo, é a palavra de ordem nesta série. Em Mario Party 10 isso não é excepção. Claro que esta é uma série que tem como único objectivo entreter um determinado grupo de amigos e/ou familiares.

Ao todo temos três modos principais, o tradicional Mario Party e as duas novidades que são o Bowser Party (o meu preferido) e Amiibo Party. Em Mario Party regressa o formato que já tinhamos encontrado em Mario Party 9. Partilhando o mesmo carro, quatro jogadores, cada um com o seu comando Wii, terão de chegar ao fim do tabuleiro sempre competindo pelo maior número de mini-estrelas. Além disso, pelo caminho vão encontrar uma série de Mini-Jogos e até mesmo obstáculos na forma de Boss que juntos terão de derrotar.

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De seguida temos o Amiibo party. Aqui, as novas figuras coleccionáveis da Nintendo (ou DLC físico como lhes chamamos na redacção), são alvo de um interessante destaque. Mais do que uma personagem jogável, o passar de cada uma das figuras compatíveis (apresentadas na imagem em cima) com Mario Party 10 pelo NFC do Gamepad, oferece aos jogadores um tabuleiro baseado na personagem em questão. A cada Amiibo corresponde um tabuleiro e, caso tenham estas figuras, esta é sem dúvida uma componente que não podem deixar de parte. Para os mais saudosistas dos antigos Mario Party, além do caos que se vai certamente instalar em grupo, alegrem-se pois volta a jogabilidade tradicional onde as nossas personagens são simples peças de cartão.

Finalmente, temos o Bowser Party. Dos três este é, para mim, o modo que é muito bem capaz de arruinar amizades. Aqui, enquanto que um máximo de 4 jogadores utiliza o comando Wii, haverá um quinto jogador a cargo do Gamepad e do Bowser. Os 4 jogadores com o comando Wii são, desta vez, uma equipa. Os vossos objectivos são amealhar corações e chegar ao fim do tabuleiro em questão onde espera por vocês uma estrela. Não vai ser fácil, acreditem, pois atrás de vocês vai estar o quinto jogador, ou melhor, Bowser. Sempre recorrendo ao Gamepad, este jogador vai ter de perseguir os restantes jogadores e tentar roubar os seus corações. Quem ficar sem corações, é arrumado para o lado, com hipótese de ser ressuscitado. Se todos perderem os seus corações, a equipa perde e é Bowser quem ganha a tão cobiçada estrela.

Com o Gamepad, Bowser vai colocar armadilhas no cenário, soprar bolas de fogo, enfim… Numa série de mini-jogos maquiavélicos, vai fazer a vida negra a toda a gente. Já vos disse que o Bowser tem um dado para cada jogador? Não? Tem e ainda pode ter mais. Como Bowser, este jogo faz com que nos sintamos tão bem a fazer tanto mal aos pobres jogadores. Injusto? Se forem o Bowser não se vão preocupar muito com isso. Fazendo parte da equipa de sobreviventes aos ataques incessantes deste poderoso vilão da Nintendo, das duas uma: ou temos muito azar e o jogo acaba depressa, ou então a perseguição torna-se aliciante e temos fortes hipóteses de conseguir chegar ao fim. Este foi para mim o modo mais aliciante deste título.

Claro que tudo isto só faz sentido se tivermos um grupo de familiares e amigos com quem partilhar toda esta experiência. Aqueles que não têm essa sorte, não vão conseguir tirar grande proveito do que Mario Party tem para oferecer. Claro que é possível jogar contra o computador, podemos até controlar a sorte que o mesmo terá durante todo o desenrolar da acção. Mas, convenhamos que não é isso que vai tornar a experiência mais aliciante. As surpresas, as reviravoltas, o empurrar do companheiro do lado, as distracções, o barulho e as gargalhadas só serão garantidas em grupo e nunca sozinhos contra o computador. É pena que não haja uma componente online, há malta que não tem a sorte de ter mais alguém com quem jogar, quanto mais uma equipa cheia. Se a isso juntarmos a necessidade de adquirirmos comandos Wii para cada membro que vai jogar connosco, esta é uma experiência que se pode tornar dispendiosa para quem quiser desfrutar ao máximo deste título.

Visualmente, este é facilmente também o título mais aliciante da série. Todos os cenários são ricos em cor e variados nos temas que nos oferecem. Seja em que modo for, vários são os mini-jogos que temos ao nosso dispor, pelo que um jogo dificilmente será igual ao seguinte. Se já estiverem fartos do tabuleiro, podem simplesmente jogar aos mini-jogos, um a um ou em modo torneio, por exemplo, fora outros mini-jogos que vêm já como complemento e que podem ser jogados também em equipa.

Veredicto

Com Mario Party 10 a diversão está mais do que garantida. Isto claro, se tivermos um grupo de amigos e /ou familiares com quem partilhar a nossa experiência. A ausência de uma componente online, faz com que esta seja uma experiência facilmente descartada por muitos. Além disso, o facto de ser necessário um comando Wii para cada jogador, torna a experiência algo dispendiosa para quem quiser desfrutar deste título ao máximo. Se tiverem a sorte de poder contornar estes obstáculos, vão encontrar em Mario Party 10 várias horas de diversão repletas de jogos e momentos tanto divertidos, como inesperados e capazes de agradar a jogadores de todas as idades.

  • ProdutoraNintendo
  • EditoraNintendo
  • Lançamento20 de Março 2015
  • PlataformasWii U
  • GéneroParty
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Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Necessidade de comandos Wii pode tornar a experiência algo dispendiosa
  • Ausência de uma alternativa como um modo online para os que não têm a sorte de conseguir um grupo

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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