AnaliseTokyoJungle

Tokyo Jungle

Os estúdios japoneses têm-nos vindo a habituar com ideias fora do normal nos seus jogos, vejam, por exemplo, o Patapon (PSP) ou o Echochrome (PSP), jogos originais que foram muito bem recebidos pelos gamers.  Agora é a vez da PlayStation 3 receber um jogo diferente – Tokyo Jungle.
A história inicial, contada em texto com imagens do Hachiko, conta-nos que toda a humanidade foi extinta e os animais tentam agora sobreviver nesta selva urbana. Uma história simples, que levanta alguma preocupação e dúvidas caso isto venha mesmo a acontecer.

Aqui em Tokyo Jungle temos a possibilidade de controlar vários animais. Inicialmente só existem dois disponíveis, um herbívoro e um carnívoro. Ao todo são mais de 50 animais diferentes, elefantes, crocodilos, golden retrievers, gatos, tigres, porcos, vacas e ainda o bónus de podermos controlar um velociraptor.
Como podem ver aqui há de tudo e o nosso objectivo é controlar cada um deles, sobreviver o mais tempo possível e acasalar para criarmos a melhor cria da espécie. Sempre que procriamos passamos os nossos genes (atributos) para a geração seguinte, acumulando experiência dos progenitores. O nosso jogo começou com um Lulu da Pomerânia, um cão bastante pequeno, mas que dá luta até a hienas!

Os desafios vão sendo atribuídos ao longo do jogo e ao chegar a determinados objectivos desbloqueamos outros animais, mas não será fácil! Primeiro começamos por marcar território, cheirando determinadas partes marcadas no mapa de Tokyo, sempre com atenção à barra da “fome” que está sempre a diminuir, por isso temos de atacar e comer animais. Ao fazê-lo vamos evoluindo a nossa espécie para que a fêmea nos aceite depois de marcarmos todo o território… isto é importante, visto que nada é eterno e teremos de dar continuidade à nossa espécie.

Assim que somos aceites, levamos a fêmea até um monte de palha e procriamos passando à próxima geração. Depois do acasalamento passamos a controlar uma das crias e repete-se esta base até conseguirmos concluir os desafios secundários, alguns deles têm tempo para serem concluídos, o que dificulta ainda mais o jogo.
Estes desafios podem ir desde salvamentos a capturar outros territórios de Tokyo, tendo sempre o cuidado com os animais que estão acima da nossa espécie na cadeia alimentar. Podem tentar lutar, mas o Lulu não é muito eficaz com um tigre.
Ao controlar uma espécie herbívoro a jogabilidade muda um pouco, porque passamos a ser a presa, mas de resto nada muda… marcar território, procurar uma fêmea e acasalar para mudar de geração.

Veredicto

Por apenas 15€ na PlayStation Store, têm aqui muitas horas de jogo pela frente que irá certamente agarrar qualquer um que pretenda desbloquear todos os animais. O conceito do jogo é dos mais originais que já vimos aqui no WASD, trazendo uma brisa de ar fresco. Recomendamos Tokyo Jungle a todos que queiram experimentar algo diferente.

  • ProdutoraSCE Japan Studio
  • EditoraSony Computer Entertainment
  • Lançamento26 de Setembro 2012
  • PlataformasPS3
  • GéneroAcção
?
Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Muito díficil desbloquear os restantes animais
  • Torna-se repetitivo

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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