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Starhawk

Embora seja um jogo independente, Starhawk é um herdeiro espiritual do lendário Warhawk, mas onde este se resumia a batalhas terrenas, Starhawk leva-nos para o Espaço e adiciona muita dose de caos e divertimento, além de um modo carreira interessante que funciona como treino para onde o jogo realmente se torna viciante: Online.

Ao jeito de um Western moderno, talvez largamente inspirado por outros jogos como Borderlands ou mesmo Starcraft II, Starhawk conta a estória da humanidade num futuro longínquo, que se empenha em colonizar planetas distantes de modo a extrair uma fonte de energia chamada Rift. Um grupo de fanáticos chamados Outcasts, porém, adora esta energia de forma doentia e tenta protegê-la a todo o custo. Surge então a necessidade de armar os mineiros. Emmet Graves, também ele afectado pela energia Rift e com um passado de ódio pelos Outcasts pela morte do seu irmão assume o comando das forças de protecção e tem ao seu dispor diversas armas estratégicas. E uma delas é o poderoso veículo chamado Starhawk, a estrela do jogo. A estória é meramente acessória, sem surpresas e algo despida de emoção. Honestamente o herói Emmet Graves não parece ter personalidade e o modo de carreira, como já dissemos, não passa de um treino para o Online.

Em termos de jogabilidade Starhawk é um verdadeiro jogo de acção na terceira pessoa, mas também é um jogo de estratégia. Não se limitam a disparar as vossas armas no terreno ou a voar pelo ar ou pelo espaço com o Starhawk, mas também a erguer muros, torres ou bunkers para proteger a maquinaria de extracção. Este processo permite diversas estratégias e infinitas possibilidades que só ficam confinadas ao poder de adaptação do jogador. No modo carreira este processo parece bastante mais linear, mas online não há muro suficiente ou torre indestrutível, pelo que é necessário pensar bem nas estruturas, até porque a energia Rift para os erguer é limitada. As armas são diversificadas entre metralhadoras e armas de sniper, como lança-rockets ou mesmo lança-chamas. Tudo serve para destruir a ameaça dos Outcasts. Mas o melhor de tudo são os veículos, desde o ágil todo-o-terreno Razorback ao fantástico Starhawk que se converte num poderoso robot de combate no solo.

Online, os jogos são disputados, intensos e gigantescos com dezenas jogadores a lutar pela hegemonia no campo de batalha. Este é o modo onde brilha o jogo. Existe um modo cooperativo de sobrevivência e os modos tradicionais competitivos online para 32 jogadores. Gostámos das latências baixas online mesmo com o servidor lotado. Acima de tudo a componente de estratégia é uma mais valia importante, tornando os jogos imprevisíveis.

Graficamente, Starhawk é um jogo competente. Em termos de texturas não é nada de extraordinário mas consegue estar a par dos jogos modernos. Os mapas são diversificados e comuns entre o modo carreira e o online. O jogo permite até um modo de exploração sem inimigos para os explorarmos ao pormenor. Apenas as animações deixam algo a desejar, mas no meio da acção tão frenética nem nos preocupamos com isso. Nota positiva para as cutscenes em jeito de banda desenhada, se bem que é já um cliché gasto nos videojogos.

Conclusão

É uma excelente aposta da Sony criar um jogo híbrido e tão repleto de pontos positivos. Não só estamos perante um jogo de acção competente como também temos uma componente de estratégia que pode ditar o sucesso ou o fracasso em batalhas épicas de grande escala. Só temos pena que o forte seja online e o modo carreira seja algo fraco e repetitivo. Mas, se gostam de boa acção e inovação num jogo de tiros, nada como desenjoar com Starhawk.

  • ProdutoraSanta Mónica Studios
  • EditoraSony Computer Entertainment
  • Lançamento11 de Maio 2012
  • PlataformasPS3
  • GéneroAcção
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Sem pontuação

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Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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