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Análise: Disney Magical World

Disney Magical World é definitivamente um jogo para os mais novos. Sem nenhum interesse para os mais velhos, este título corre até o sério risco de aborrecer os pequenos índios lá de casa. Lê agora a nossa análise a este jogo da Disney na portátil da Nintendo. 

Entrar no mundo de Mickey pode ser o sonho de muitos jogadores. Se, por acaso, te incluis neste grupo, o melhor é mesmo deixares este Disney Magical World de parte porque vais acabar por descobrir que ali a vida é uma enorme seca. Usando o nosso Mii, ou uma personagem que criemos para jogar este título da 3DS, entramos no reino mágico da Disney onde encontramos os já habituais Rato Mickey, Pato Donald e Pateta. Por lá teremos de completar uma série infindável e enfadonha de tarefas que, personagem atrás de personagem, nos obrigam a fazer. As semelhanças com Animal Crossing são evidentes mas este título da Disney é bem menos interessante.

A maior parte do tempo, parecemos um cachorrinho a quem nos mandam ir buscar a bola ao fundo do quintal… E lá vamos nós, sempre na esperança de encontrar mais qualquer coisa no final. Voltamos com a bola na boca e o que nos espera é mais do mesmo: mais missões para apanhar um determinado item, ir ter com alguém ou devolver um qualquer outro objecto a outro personagem. A nossa personagem existe para cumprir tarefas, num conceito grind muito coreano, onde os mais novos provavelmente até encontrarão algum divertimento.

A recompensa pelo mundo de favores que fazemos é coleccionar autocolantes que nos abrem os portões para outras áreas do jogo inspiradas, por exemplo, nos universos da Alice no País das Maravilhas, Cinderela ou até Aladino. No mundo mágico da Disney vamos ainda poder gerir um café e convidar os nossos amigos a irem até lá, plantar, pescar, criar itens, ir a lojas e interagir com as personagens deste universo.

As cores e os gráficos, assim como os sons, são dignos do Universo imaginado por Walt Disney com que todos crescemos. E talvez seja por isso que este jogo tenha uma hipótese de cativar os jogadores mais novos. A licença por detrás do título acaba por salvá-lo da completa ruína.

Existe ainda um sistema de batalha, com algum dungeon crawling onde as masmorras são pequenas, demasiado fáceis e se repetem por várias vezes. Aqui combatemos criaturas num sistema que é apenas uma mera adição ao jogo e nunca parte principal dele. Esse papel está guardado para as tarefas desprositadas atrás de tarefas despropositadas. O ritmo é lento e as mecânicas são pouco profundas.

Veredicto

A miudagem de hoje em dia já não é assim tão pouco exigente quanto isso e cada vez mais a barreira entre o infantil e o adulto é difícil de definir. A réstia de esperança deste título assenta precisamente na marca Disney e na forma como a retrata na perfeição, através do aspecto visual e sonoro. Por sua vez, a mecânica de jogo, a jogabilidade e o sistema de missões são, simplesmente, aborrecidos. Há uma pequena hipótese do pequeno índio lá de casa gostar deste título. Já o jogador adulto este deve, por sua vez, fugir dele a sete pés!

  • Produtorah.a.n.d.
  • EditoraNintendo
  • Lançamento24 de Outubro 2014
  • Plataformas
  • GéneroAventura
?
Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Série infindável de tarefas sem grande propósito
  • Sem grande desafio
  • Aborrecido

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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