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Análise: Automatron (DLC de Fallout 4)

A espera terminou e finalmente já podemos construir e personalizar companheiros robóticos em Fallout 4. O pacote de conteúdos extra Automatron adiciona um companheiro de sonho: Não nos julga se pilhamos corpos inimigos, não fala muito e pode matar tudo o que mexe com uma precisão incrível.

Tudo começa com uma nova ameaça na Commonwealth. O misterioso “Mechanist” largou uma horda de robots repletos de personalizações pela Boston pós-apocalíptica. No que pode ser apenas uma nova sidequest para desancar robots, porém, acaba por acrescentar uma nova variante de inimigos e, melhor que tudo, um novo “workbench” para criar e personalizar os nossos próprios companheiros. E talvez seja mesmo isso que realmente vale a pena neste DLC que, no rigor, até nem adianta muito ao jogo original.

O nosso objectivo é investigar esta nova ameaça e aaçar todos os robots hostis que encontramos. Depois, há que saquear as suas peças de modo a construir e melhorar os nossos próprios autómatos companheiros. Com centenas de modificações de peças, armaduras, armas, pinturas e até vozes, porém, a personalização dos robots e consequentes batalhas quando se enfrentam, não tem preço. Podemos personalizar o robot de forma única. E que tal um robobrain com corpo de esfera flutuante, cabeça de macaco espacial e braços com lança-chamas? O limite é a criatividade e a quantidade peças que saqueamos na Commowealth.

E não são só os nossos robots que são autênticos Frankensteins mecânicos. As hordas do Mechanist também são assim variadas. E são também bem mais desafiantes que qualquer outro grupo em jogo. De facto, convém não ir logo de imediato para a área onde recebemos a primeira missão (um grupo em apuros, atacado por robots hostis). Convém que evoluam um pouco antes de se aventurarem contra os colossos mecânicos que vão encontrar. A recomendação é que já estejam pelo menos no nível 15 da evolução de carreira, além de algum investimento na Perk “Robotics”.

É discutível se esta expansão é uma adição realmente interessante para todos. Afinal, já temos uma quantidade enorme de companheiros que podemos equipar com armas e armaduras para nos ajudar em missões. Até mesmo Dogmeat, com armadura e um temível par de óculos escuros oferece uma boa companhia pela Wasteland da Commonwealth. Eu, por exemplo, raramente troco Dogmeat por ser realmente um companheiro ideal. Até mesmo a curta campanha de quatro missões que terminamos em cerca de duas horas me parece uma adição fraca para um DLC.

Mas a verdadeira pérola deste Automatron é mesmo essa capacidade de criar e personalizar o nosso robot companheiro. Na nova bancada de construção, seja a nova personagem Ada, sejam outros companheiros que decidamos adoptar, fazer nascer uma máquina de destruição com uma voz mecânica gutural, armado até aos dentes, pintá-lo de cor-de-rosa e dar-lhe um nome fofinho, não tem preço. Tirando isso, além da tal missão principal, há depois missões radiantes e aleatórias para angariar peças (e experiência), tal como já aconteciam com Preston e as suas infames missões dos Minutemen.

Veredicto

Pode ter uma campanha algo curta, considerando as várias horas de jogo que provavelmente já tinham com o jogo original. Pode também não ter um grande enredo deslumbrante, com personagens algo banais, sobretudo o antagonista. Mas o que ganhamos com a adição da bancada de construção de robots e os novos companheiros mecânicos vale bem a pena. Não é muito normal que um DLC adicione toda uma nova mecânica que pode ser usada no jogo normal. Mas já sabemos como a Bethesda premeia sempre os fãs. E este DLC, embora não seja essencial, é muito divertido.

  • ProdutoraBethesda
  • EditoraBethesda
  • Lançamento22 de Março 2016
  • PlataformasPC, PS4, Xbox One
  • GéneroRole Playing Game
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Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Nova campanha algo curta
  • Missões radiantes são algo repetitivas

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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